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Jan 08

Já devo ter dito algures que prefiro Governos com a capacidade e descaramento de faltar às promessas (quanto mais não seja porque o eleitorado é manifestamente incapaz de comunicar com a realidade). Chego ao extremo de não me aquecer ou arrefecer o facto de essas promessas terem sido feitas com a consciência de que não poderiam ser cumpridas, o que me torna um quase indiferente a doses consideráveis de demagogia e mentira eleitoral. Mas, mesmo para uma pessoa sem princípios como eu, esta tentativa de Sócrates de  transformar a sua cobardia, subserviência e falta de carácter numa "ética de responsabilidade" desafia os próprios dicionários de sinónimos e adjectivos. Com o devido respeito, a cona da prima de segundo grau dele é que esta decisão de não convocar o referendo é uma "ética de responsabilidade". Faltar a uma promessa nunca poderá equivaler a um mérito; significa, na mais benévola das hipóteses, que nos enganámos, o que exigiria, no mínimo, um lamento e um pedido de desculas. Mas não: Sócrates enche o peito e, na mais radical das sem vergonhas da política contemporânea portuguesa, garante que até "seria vantajoso para o Governo ir a referendo". Não utilizava a palavra vómito desde 3 de Março de 1983."



publicado por Francisco Mendes da Silva às 12:47
publicado por José Manuel Faria às 20:10

 

Novembro de 2009, algures no distrito de Braga. Um senhor de meia idade estava sentado numa poltrona, ensimesmado, na manhã de um dia de Outono, frio e chuvoso. Ele tinha sido até ao mês anterior um autarca conhecido que inundara, durante mais de uma década, o seu concelho de projectos e sonhos grandes mas que se queixava, frequentemente, de que lhe faltava "aquilo com que se compra os melões". Tudo fizera para deixar o seu nome ligado à terra com alguns reconhecimentos conquistados, embora nem sempre pelos melhores motivos.

(...)

De M.Sérgio Vinagre, Editorial do Notícias de Vizela

O futuro de um autarca II. A ler.

publicado por José Manuel Faria às 18:30

Uma mulher argentina irá a julgamento por cultivar marijuana dentro de um roupeiro em casa, declarou hoje uma fonte judicial daquele país. A insólita plantação foi descoberta pela polícia enquanto faziam buscas ao apartamento depois de uma denúncia.

in sol

Seja quem for esta mulher argentina, deveria ser absolvida. A sua originalidade merecia um "prémio".

Qualquer dia as plantas nos  interiores da casa serão lindas papoilas.

publicado por José Manuel Faria às 11:45

Janeiro 2008
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