"Estranho. Há dez anos, seria cientificamente impossível eu ignorar um actor cuja morte dá manchete no New York Times. Bem, há dez anos ou vinte anos seria impossível eu olhar os nomeados para os Óscares com a ignorância de quem contempla os eleitos do XVI Festival de Curtas-Metragens de Osaka. Exagero um bocadinho: nos realizadores, por exemplo, sei quem são Paul Thomas Anderson e os detestáveis irmãos Coen. Mas não tenho ideia dos restantes. Alguma coisa aconteceu comigo ou com o cinema".
Este Alberto Gonçalves "prima donna" no DN, dizer que os irmãos Coen são detestáveis, só se poderá dizer dele o mesmo, filmes como:
1987 - Raising Arizona
1991 - Barton Fink
1996 - Fargo
1999 - The Big Lebowsky
São do melhor que há.
Adenda:
Los Angeles, 27 Jan (Lusa) - Os irmãos Joel e Ethan Coen conquistaram o principal prémio do Directors Guild of America com o filme "No Country for Old Men", galardão atribuído em Los Angeles pelo sindicato que agrega os cineastas dos Estados Unidos.
Os Coen, que receberam o prémio numa cerimónia realizada em Los Angeles no sábado à noite, são a segunda dupla de realizadores a obtê-lo desde 1961, quando Robert Wise e Jerome Robbins conquistaram o galardão com o musical "West Side Story/Amor Sublime Amor".
"Eu e o Ethan temos uma prateleira lá em casa onde pomos os prémios que temos conquistado ao longo dos anos e ao qual chamamos o canto do nosso ego. Quando ele está a ter um mau dia começar a dar lustro às estatuetas e sente-se logo melhor", comentou Joel Coen ao receber o galardão atribuído pelos seus pares.
"Este (prémio) é realmente um muito importante, a todos os níveis. Vai mantê-lo ocupado", gracejou o realizador, que assinou anteriormente, com o irmão, longas-metragens como "Sangue por Sangue" (1986) e "Fargo" (1996).
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