Os exames nacionais nos finais de ciclo do ensino obrigatório não fazem sentido. Os docentes avaliam os alunos continuamente ao longo do ano: atitudes, comportamentos, avaliação formativa, participação nas aulas, trabalhos individuais e de grupos , avaliação sumativa e contactos com os encarregados de educação. Obrigar alunos entre os 11 e os 15 em média a provas de Matemática e Língua Portuguesa, para em seguida lhes colocarem exames mais fáceis que os testes ao longo do ano por um lado e pressioná-los a 90 minutos de stress e angústia por 30% da nota, é uma experiência a recusar. O aluno de 3 , "joga" para o 2 "chega", o de 2 tenta o 4, quase impossível. É uma tentativa de aferir as escolas, os alunos e os professores. Não conseguem, porque os discentes são inteligentes e lutam por uma nota que lhe sirva. A obrigatoriedade dispensa este desgaste. Era preferível terem aulas até ao final de junho.
Os exames no Secundário, sim. O ensino não é obrigatório, e há uma obrigação de comparar alunos e escolas de todo o País, do ensino privado e estatal.
ps. os exames realizados até agora têm sido uma brincadeira, risíveis dizem alunos e professores. O que quer o Ministério de Educação?