O mistério de Oberwald | Il mistero di Oberwald, 1981, que Antonioni realizou para a televisão italiana, em vídeo, e posteriormente transferiu para película cinematográfica.
À primeira vista temos aqui um filme interessado apenas em imagens e sons, uma conversa de um director de cinema endereçada a outro director de cinema, o resultado de uma certa deformação profissional do realizador. Estas impressões vêm do primeiro contacto com a textura da imagem – marcada pela preocupação de se servir do colorido (aplicado livremente sobre os personagens e os cenários) como elemento expressivo. E do primeiro contacto com as ações registadas nas imagens: a história contada neste filme discute as relações entre o artista (um poeta que se associa a um grupo anarquista para matar a rainha) e o poder (uma rainha que se esconde desde a morte do marido e deixa o reino nas mãos dos aristocratas e nobres da corte). O que o filme nos conta é a história de um artista que não quer se limitar a observar, transformar, transmitir e aparar os excessos.
Vi este filme muito novo e baralhou-me. Os diálogos, as cores diferentes nas cenas e personagens. Uma "coisa" difícil. Um bom filme.
O advogado Vale e Azevedo pode ser o maior vigarista português, que não o é. Deu ontem em entrevista há SIC um depoimento que pôs a nú a justiça portuguesa. O episódio da libertação de 17 segundos em directo ( humilhação), 6 anos de prisão efectiva, bode expiatório, só venceu um recurso entre dezenas, processos às pinguinhas, comportamento exemplar na prisão, sucesso profissional na Inglaterra, um homem de 7 vidas. Este ex. dirigente do Benfica ( deve-lhe, 7.5 milhões de euros), é um caso de estudo. Gostei da sua entrevista. "Querem-me prender que venham cá, quer dizer tenho de apanhar um avião a despesas minhas para me entregar, era o que faltava", disse.
Portugal aboliu a pena de morte em 1867 um exemplo que deve orgulhar o País.
China: Pequim executa três traficantes para assinalar Dia Internacional contra a Droga.
Da China vem mais uma notícia má. É a falta de liberdade de expressão, reunião, associação, trabalho infantil, direito sindical. O seu crescimento económico à custa da exploração dos trabalhadores parece ser o indicador mais aplaudido internacionalmente num regime dito "comunista".