O Concelho de Vizela onze anos (quase) depois da sua criação, está genericamente melhor. Era o que faltava, após a entrada de milhões de euros que a realidade fosse outra.
Da Comissão Instaladora até à Presidência de Câmara Francisco Ferreira é o responsável pelo melhor e pior, apesar de continuamente afirmar a liberdade de concepção e acção dada aos seus vereadores.
Do melhor:
O investimento em ruas ( construção e arranjo) nas freguesias rurais;
As actividades lúdicas, desportiva, gastronómicas, musicais e culturais ao longo de cada ano;
A construção do mercado, multiusos e espaço internet;
A compra do Castelo que espera obras, apesar da sua actividade prevista não ser para a qual estava recomendada;
Criação de jardins infantis e apoio e manutenção das Escolas do 1º Ciclo;
Criação de empregos a muitos vizelense e “estrangeiros” na Câmara ( actividade obvia) com criticas à mistura pela selecção dos funcionários;
Apoios monetários às imensas associações e escolas;
A Câmara tem conseguido não exagerar nos empréstimos bancários;
Existir algum pessoal político simpático e com dedicação à causa pública;
Do pior:
A falta de peso político nas instâncias supra – municiais para captação de fundos e apoios discriminatórios positivos;
A Refer ter sido a principal Empresa de transformação nos transportes e obras de envergadura;
A participação mínima numa empresa pública incompetente entregue a Guimarães – Vimágua;
A fraca implantação de saneamento;
O “parto “ difícil da construção do PDM Concelhio;
Há freguesias sem parques desportivos;
A débil utilização do parque das Termas;
Falta de Polícia Municipal (dissuasora) do crime;
Falta de um Tribunal de Comarca;
A construção sempre adiada da estrada paralela à Nacional;
Excesso de subsídios ao futebol profissional ( via juvenil);
Excesso de pessoal político para um concelho que não tem 5 por 5 Quilómetros;
Um Rio que continua colorido;
Ordenamento urbanístico sem rumo (desordenado),
A inexistência de um parque industrial a sério.
Paços do Concelho monumentais e extremamente caro, de difícil conclusão.
Em Outubro de 2009 há necessidade de criar uma nova equipa governativa. Dez anos são muito tempo para mostrarem o que valem. Ruptura.