O que dizer?
O que dizer?
A ministra da educação, reformista, irredutível e intransigente do Governo PS que humilhou os professores ( culpados do insucesso), exigindo um modelo de avaliação complexo e de difícil aplicação, tentando em contrapartida cativar os cidadãos de outros sectores de actividade e coloca-los contra os “preguiçosos” e bem pagos docentes, é a mesma que decide a dispensa da avaliação dos pré-reformados nos próximos dois anos. Abre assim uma nova guerra com os docentes, pois privilegiando estes, os demais sentem-se injustiçados. A “guerra civil” dentro das escolas vai aumentar. A estratégia é essa mesma – a luta entre professores – com intuito da desmobilização e cedência destes pelo cansaço e desmotivação total pela reivindicação. Os sindicatos e movimentos independentes de docentes têm de perceber a “boutade” do Ministério e sua táctica, convencendo através da insistência na explicação consistente das malfeitorias e clara tentativa de divisionismo pelo poder actual. Agudizando por isso a luta, deixando de vez a mesa das negociações que apenas tem servido para ganhar tempo e fazer sair pequenas alterações levando muitos profs ao engano.