"Diz o Tribunal de Contas que, apesar da introdução de portagens, continuará a ser o contribuinte a pagar a maior fatia dos encargos do Estado por duas vias: a contribuição do serviço rodoviário, que todos pagamos quando atestamos o depósito, e através da dívida da Estradas de Portugal, que necessita do aval do Estado, ou seja, dos contribuintes.
No relatório são analisados casos concretos como a renegociação dos contratos de concessão Norte e Grande Lisboa que, diz o Tribunal de Contas, foi “lesiva” para o Estado, uma vez que “integrou no pacote global das negociações concessões que não geravam risco ou esforço financeiro para os cofres públicos”.
No documento, a instituição liderada por Guilherme d’Oliveira Martins refere ainda que as receitas de tráfego que entram nos cofres da Estradas de Portugal não chegam para os pagamentos de disponibilidade às concessionárias, agravando os encargos para o Estado."
- Temos um governo a trabalhar para os privados e a combater o turismo: a proposta para angariar receita provocou mais despesa - um governo que serve os seus.