"(...). As possíveis respostas intuíram-se, mas.. O putativo partido, o Livre, espalhou anticorpos suficientes no seio do BE que, se nada for feito para travar o proc.esso, podem fazer perigar qualquer futura união de facto ou de direito. Do PS e do PCP, não houve nova nem notícia.(...)"
"(...)Moral da história: à esquerda no parlamento, unidos na oposição às políticas deste governo, e nem divergem tanto assim, os partidos ditos de esquerda antagonizam-se, fora de portas, em tudo o que é oportunidade de se juntarem. Há diferenças programáticas, há princípios ideológicos, há razões que a nossa razão desconhece, há tudo isto e mais um pouco. Mas... há sempre um mas. Será impossível?! É tão difícil assim?! A convergência não pode assentar num denominador comum? Será muito e sério o que os separa, concedo, mas não se afigura fácil entender o tão pouco que os une. Esse pouco agiganta-se perante o desastre do país. As pessoas estão como que anestesiadas pela incerteza, pelo medo do amanhã. Quem lhes poderia trazer alento, esperança?(...)"