28
Fev 15

 

publicado por José Manuel Faria às 11:19

(...)No presente, como bem mostra a situação que a Grécia atravessa, as vias para a saída do atoleiro são estreitas, mas existem e devem ser prosseguidas: correr com os governos serventuários e colaboracionistas, travar e inverter a austeridade, rebentar com as grilhetas da dívida e dos seus custos - as dívidas terão de ser reestruturadas e é indispensável fazer séria discussão sobre como permanecer ou como sair do euro -, afirmar como prioritário o combate à pobreza e pela proteção das pessoas, travar as batalhas possíveis para que o dinheiro não fique nos circuitos bolsistas e especulativos, ou seja, chegue às pessoas e às empresas que criam emprego e produzem bens e serviços úteis.

A sociedade portuguesa está muito mais pobre e desprotegida, não apenas porque houve cortes brutais na proteção social, mas também porque a economia foi destruída e/ou reestruturada para ser entregue aos interesses associados aos nossos credores, porque quase 1/7 da população ativa, e nela uma grande parte da nossa melhor geração, teve de emigrar, porque se destruiu emprego, porque se impôs uma brutal transferência de rendimentos do trabalho para o capital, sem qualquer ganho direto ou indireto na criação de emprego(...)

JN

publicado por José Manuel Faria às 09:26

27
Fev 15

 

 

Sondagem. PSD e CDS coligados conseguem empate técnico com o PS

Se a direita se separar, o PS ganha. Mas se PSD/CDS forem juntos, ficam taco a taco com os socialistas em mandatos.

 Sondagem Aqui

publicado por José Manuel Faria às 22:48

 

publicado por José Manuel Faria às 09:27

 Video Aqui

publicado por José Manuel Faria às 08:18

26
Fev 15

António Costa admite que o país está muito melhor em 2015 do que em 2011. As declarações são de 19 de Fevereiro, perante a comunidade chinesa, na entrada do ano da Cabra. Isto depois de meses passados a criticar a estratégia do governo e os resultados da governação. Saberia que estava a ser gravado? 

 

publicado por José Manuel Faria às 09:39

 
A Grécia, a UE e a luta
 

O desfecho e conteúdo final do acordo entre a Grécia e a União Europeia é elucidativo dos desafios com que o povo grego e outros povos da Europa estão confrontados na luta pela recuperação de direitos, pela reconquista de condições de vida e pela inversão do rumo de empobrecimento e regressão social imposto pelo grande capital, a União Europeia e os governos da direita e da social democracia.

Se há conclusão a retirar do processo dito de «negociação» entre a Grécia e a União Europeia, que terminou com um compromisso entre o governo grego e as «instituições», é que o que se passou foi tudo menos uma real negociação. Foi um inaceitável processo de chantagem que usou a fragilidade e dependência grega gerada pelas políticas da União Europeia para forçar, no essencial, o mesmo rumo e as mesmas opções políticas de fundo que levaram a Grécia à situação em que hoje está. Políticas que visam essencialmente defender os interesses do grande capital e das principais potências capitalistas na Europa utilizando os instrumentos de domínio da União Europeia, mormente o euro.

Um processo de chantagem em que o desprezo pela vontade, legítimas aspirações e direitos do povo grego foi assumido sem pudor pelas instituições da União Europeia e pelos governos com assento no Eurogrupo e no Conselho Europeu, incluindo para vergonha nossa pelo Governo português numa posição que tem tanto de subserviente e de maquiavélica como de contrária ao interesse nacional. Um processo em que fica mais uma vez bem claro que os discursos da solidariedade e da coesão europeias não passam de sujos exercícios de hipocrisia, discursos ocos e agora esgotados de propaganda. Um processo em que fica mais uma vez patente a identificação de interesses e opções entre o grande capital, a social democracia e a direita como o comprova o papel que governos como o francês (o tal que quando foi eleito iria mudar a França e a Europa e fazer frente à Srª Merkel) tiveram no ataque à vontade e direitos sociais, laborais, democráticos e de soberania do povo grego.

Olhando para o conteúdo do acordo não pode deixar de ser motivo de preocupação o prolongamento do regime de tutela e de imposição dos objectivos presentes no memorando de entendimento que tem estado em vigor na Grécia, facto que constitui um desenvolvimento negativo de sentido contrário à vontade de mudança política expresso pelo povo grego nas recentes eleições e que se afasta das aspirações expressas nas lutas sociais que os trabalhadores e o povo grego exemplarmente travaram ao longo de todos estes anos.

 

Pode-se afirmar que este foi o acordo possível. E possivelmente será assim. Mas é aí que reside a questão de fundo que este processo revelou e que interessa para o prosseguimento da luta daquele povo e também do povo português: o embate entre os interesses dos trabalhadores e dos povos e a natureza de classe de uma União Europeia que como a realidade está a demonstrar não é reformável. Se é certo que este embate não se resolve com um acto súbito também é verdade que as batalhas que em nome dele se travam têm que ter uma direcção, um sentido claro. É exactamente por isso que o PCP tem vindo a afirmar repetidamente que o desenvolvimento em Portugal de uma política patriótica e de esquerda passa inevitavelmente pela recuperação de instrumentos de soberania, pela libertação de Portugal dos inaceitáveis constrangimentos da União Europeia e do euro e pela mobilização do povo e das suas forças sociais para rejeitar chantagens e imposições. Uma política que como a realidade demonstra implica obrigatoriamente rupturas que irão beneficiar não só o povo português mas os povos da Europa, que exige determinação e clareza e que tem de ser desenvolvida em todos os planos da luta de classes: institucional, política, social, ideológica e de massas.

Ângelo Alves 

publicado por José Manuel Faria às 08:44

25
Fev 15

 

publicado por José Manuel Faria às 18:36

 

 

"A química é inegável: herr Schauble e a sua melhor aluna nas cadeiras de Austeridade Fanática e Vassalagem Aplicada parecem mais próximos que nunca. O professor tece rasgados elogios à aplicação do ajustamento, a aluna responde com um pedido de firmeza para com as posições do governo grego e mostra os dentes a Varoufakis nas reuniões do Eurogrupo, demonstrando que a solidariedade que os seus pares tanto elogiam à Alemanha é relativa. Solidariedade sim senhor mas para “radicais”, radicalismo e meio.

Mas entre ronronares e festinhas na cabeça da embaixadora do ministério das Finanças alemão em Lisboa, a realidade, essa malvada, conta-nos outra história. A história de uma dívida que, após tantos sacrifícios, compromissos sobre metas a atingir e propaganda permanente, insiste em aumentar. E para não variar, a dívida pública voltou a crescer em 2014, algo que se traduz num aumento de 0,7% face a 2013. Traduzindo isto para euros, falamos de um valor que ascende a 224.477.000.000,00€. Duzentos e vinte e quatro mil milhões e meio de euros.

 

Custa-me perceber estes valores. Tantos sacrifícios, tantos cortes, tantos despedimentos, tantas privatizações e tanto sofrimento para quê? Para que a dívida continue a aumentar, ano após ano, sem que a tendência se inverta? Afinal de contas, onde estão esses resultados formidáveis de que Schauble fala? De que nos servem as promessas do vice-primeiro ministro de que a dívida entrará numa trajectória descendente em 2015quando é essa areia que nos vêm atirando para os olhos desde 2011? E logo o homem da pandeireta, o tal que não hesitou um segundo em endividar ainda mais o país quando decidiu colocar as suas aspirações pessoais irrevogáveis à frente do interesse nacional, que raio de credibilidade tem este oportunista?

Da esquerda mais à esquerda do espectro até à direita liberal, a ideia de que Maria Luís Albuquerque é profundamente incompetente e incapaz atinge contornos que roçam a unanimidade. Tal como Passos se esconde por trás das calças de Merkel, também Maria Luís Albuquerque se vem refugiando por trás do fundamentalista Schauble, procurando desviar atenções do falhanço em toda a linha do programa do governo que integra com permanentes ataques às aspirações gregas. Porque não há nada que este governo tema mais do que o dia em que se provará ao mundo que, afinal, a austeridade não era a única via possível. Porque mais do que a questão ideológica ou de mera vassalagem a Berlim, esse será o dia em que toda a argumentação deste governo cairá por terra, desamparada e reduzida a uma mero exercício de propaganda por fim desmascarado. Será o fim político destes sujeitinhos servis e o início da aventura no mundo dos conselhos de administração.

Mas enquanto as castas estiverem satisfeitas e a revolta do povo teimar em não atravessar a fronteira virtual da internet, não há com o que preocupar. Os brandos costumes tratam do assunto e pouco importa se o governo controla ou não a dívida. Na narrativa do bom aluno, não interessa o que realmente acontece mas aquilo que a oleada máquina de propaganda governamental consegue incutir nas massas. E essa será talvez a mais eficiente máquina deste governo de falsos bons alunos que, de tão medíocres, mais não sabem do que cabular e copiar pelo colega do lado."

João Mendes

publicado por José Manuel Faria às 16:37

"A lista de reformas do governo grego foi entregue — a horas, ao contrário do noticiado. As instituições da UE (Comissão Europeia e Banco Central Europeu) declararam que o documento era um bom ponto de partida e o eurogrupo aprovou-o. Pormenor revelador, o FMI teve uma posição mais negativa, mas isso não influenciou o resultado. Os próximos meses dirão se estou certo, e se a crise do euro começou a acabar.

Tudo isto, contudo, está muito longe da forma como esta atualidade tem sido seguida, pontinho para aqui, pontinho para acolá, como num jogo de pingue-pongue. Vamos a um exemplo: a troika.

Na sua crónica de ontem, João Miguel Tavares critica-me porque, segundo ele, a troika foi apenas substituída pelas “instituições” e, portanto, continua na substância. Prova? Um eurodeputado do Syriza e veterano anti-nazi, Manolis Glezos, declarou que chamar “carne ao peixe” não significava o fim da troika. Camilo Lourenço, no Jornal de Negócios, usa o mesmo argumento de João Miguel Tavares, e proclama derrota para Varoufakis.

Vamos então recuar a 30 de janeiro, em Atenas, à famosa conferência de imprensa de Varoufakis e Dijssebloem. O ministro grego disse que o seu governo continuaria a cooperar com as instituições europeias e o FMI mas, acrescentou, “com aquele comité de funcionários tão fragilmente construído (para usar palavras do Parlamento Europeu) não temos intenção de continuar a cooperar”. O holandês levantou-se e, segundo foi relatado depois pela imprensa, sussurrou ao ouvido do grego “acabaste de matar a troika”, ao que este respondeu “uau”.

Resultado: semanas depois, temos gente proclamando que é um recuo para os gregos que tenha acontecido precisamente o que Varoufakis disse a 30 de janeiro — ou seja, que a Grécia cooperaria com as instituições, mas não com atroika.

Faz diferença? Sim. Para começar, as “instituições” são as europeias — BCE e C"omissão Europeia. Nos últimos dias, o FMI é já mencionado à parte e está em saída gradual dos assuntos internos da zona euro, o que se comprova pelo facto (notado no primeiro parágrafo) de a sua opinião de ontem não ter sido decisiva para a aprovação do eurogrupo.

É importante? Sim. Para um governo faz toda a diferença lidar politicamente com o topo de instituições internacionais, caso a caso, como qualquer membro de pleno direito, ou ter três funcionários numa sala a dizer-lhe que não. Como já se viu pela carta de reformas que os gregos enviaram ontem, e que nunca teria passado pela troika.

Porque aconteceu assim? Como lembrei aqui várias vezes, a base legal datroika era reconhecidamente frágil, e a partir de que houvesse um governo disposto a usar esse argumento, ela estaria condenada.

Vamos ao que escrevi na minha última crónica: “[o] fim da troika e a negociação direta com cada instituição, como sabe quem tenha experiência desta, vai muito para além da nomenclatura.” A parte entre vírgulas estava lá para prevenir o que acabou por acontecer. É admissível que passar de troika a instituições pareça a alguns apenas uma mudança de nomenclatura. Mas é muito mais do que isso. E que tenha demorado tanto tempo até aparecer um governo disposto a acabar com a troika diz muito mais da subserviência dos nossos governantes do que de um suposto recuo dos gregos."

publicado por José Manuel Faria às 10:01

"Pires de Lima, Ministro da Economia disse esperar que "o povo faça justiça e reconheça o caminho que o país está a fazer" quando votar para eleger o futuro Governo."

publicado por José Manuel Faria às 08:23

24
Fev 15

 

BERLIM, 24 de fevereiro (Reuters) - É o seguinte o texto da carta do ministro das Finanças grego Yanis Varoufakis ao Eurogrupo Presidente Jeroen Dijsselbloem delinear reformas propostas da Grécia.

 

Caro presidente do Eurogrupo, no Eurogrupo de 20 de Fevereiro de 2015, o governo grego foi convidado a apresentar às instituições, até segunda-feira 23 de fevereiro de 2015, a primeira lista abrangente de medidas de reforma que está a considerar, de ser mais especificada e aprovada até o final do mês de Abril de 2015.

 

Além de codificar a sua agenda de reformas, de acordo com declaração programática PM Tsipras 'a da Grécia Parlamento, o governo grego também se comprometeu a trabalhar em estreita concertação com os parceiros e instituições europeias, bem como com o Fundo Monetário Internacional, e tomar ações que fortaleçam sustentabilidade orçamental, garantir a estabilidade financeira e promover a recuperação econômica.

 

A primeira lista abrangente de medidas de reforma segue abaixo, como previsto pelo governo grego. É nossa intenção de implementá-las enquanto desenha em cima de assistência técnica disponível e financiamento do Fundos Estruturais e de Investimento.(...)

Syrisa

publicado por José Manuel Faria às 10:39

23
Fev 15

 

publicado por José Manuel Faria às 18:22

 

"Uma comédia de humor negro que conta a história de um actor, famoso por ter interpretado um super-herói icónico, e que agora planeia montar uma peça de teatro numa tentativa de recuperar os seus tempos de glória. Nos dias que antecedem a noite de abertura, o ator - Riggan Thomson - luta contra o seu ego e tenta recuperar a sua família, a sua carreira, e a si próprio."

Melhor Filme

Birdman

Melhor Realizador

Birdman, de Alejandro G. Iñárritu

Melhor Ator

Eddie Redmayne, em The Theory of Everything

Melhor Atriz

Julianne Moore, em Still Alice

Melhor Ator Secundário

J.K. Simmons, em Whiplash

Melhor Atriz Secundária

Patricia Arquette, em Boyhood

Argumento Original

Birdman

Melhor Argumento Adaptado

The Imitation Game

Melhor Filme de Animação

Big Hero 6

Melhor Filme Estrangeiro

Ida (Polónia)

Melhor Documentário

CitizenFour, de Laura Poitras, Mathilde Bonnefoy e Dirk Wilutzky

Melhor Design de Produção

The Grand Budapest Hotel

Melhor Fotografia

Birdman

Melhor Guarda-Roupa

The Grand Budapest Hotel

Melhor Montagem

Whiplash

Melhor Maquilhagem e Cabelo

The Grand Budapest Hotel

Melhor Banda Sonora Original

The Grand Budapest Hotel, por Alexandre Desplat

Melhor Canção Original

“Glory” de Selma, por John Stephens e Lonnie Lynn

Melhor Edição de Som

American Sniper

Melhor Mistura de Som

Whiplash

Melhores Efeitos Visuais

Interstellar

 - classificação.

Boyhood *****

The Grand Budapest Hotel ***

The Theory of Everything ***

Whiplash ***

Americano Sniper ***

The Imitation jogo **

Selma **

Birdman *

 
publicado por José Manuel Faria às 08:31

22
Fev 15

 

publicado por José Manuel Faria às 22:49

LISTA DE NOMEADOS: Melhores filmes

Boyhood *****

The Grand Budapest Hotel ***

The Theory of Everything ***

Whiplash ***

Americano Sniper ***

The Imitation jogo **

Selma **

Birdman *

 

publicado por José Manuel Faria às 10:30

"A imprensa alemã conta outra versão. Citando "círculos informados", o Die Welt diz que Maria Luís "terá pedido pessoalmente a Schäuble para se manter duro com a Grécia". E explica que o ministro alemão foi "uma espécie de voz dos governos" que tiveram de impor pacotes de austeridade e vivem com essa limitação há tanto tempo, que "se mostraram pouco compreensivos em relação a um recuo da Grécia". "Estão a pedir-nos, em nome da soberania grega, para subir os salários dos funcionários públicos na Grécia em vez de levantarem o nosso bloqueio?", tweetou Yoram Gutgeld, conselheiro económico do primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi. Ainda segundo o Die Welt, no final das negociações, "já não era sobre o acordo que se discutia no Eurogrupo, mas antes sobre os desejos de Portugal e Espanha de que o acordo fosse endurecido"."

publicado por José Manuel Faria às 09:40

21
Fev 15

"A Assembleia de Freguesia de Tagilde foi impugnada por uma deputada do Partido Socialista, por alegar não ter recebido a convocatória da sessão extraordinária que serviria para António Ferreira assumir a presidência, depois do pedido de suspensão de mandato apresentado por Paula Lima."

rv

 - Bastava um telefonema e não existiria caso.

publicado por José Manuel Faria às 23:00

 

 

publicado por José Manuel Faria às 10:37

20
Fev 15

 

publicado por José Manuel Faria às 09:53

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