Pura ilusão.
A ESQUERDA nunca condicionará o PS, a ESQUERDA se for coerente e apresentar propostas mobilizadoras , pode conseguir o apoio de largos sectores de abstencionistas e votantes do PS, e conseguir uma votação expressiva, que possa no Parlamento, impedir passagem de leis reaccionárias.
O problema é o calculismo de certos cidadãos, que para abrirem caminho a coligações com o PS, estão dispostos a não apresentarem propostas CLARAS, sobre questões tão importantes , como o Tratado Orçamental ou a Reestruturação da Divida.
E tudo isso porque nem Seguro, e muito menos Costa , querem assumir compromissos sobre essas matérias.
Assim teríamos , caso essa tese vingasse, um governo PS, com uma bengala á sua ESQUERDA, a aplicar uma AUSTERIDADE mais fofa, e a cumprir os ditames da Merkel e do Tratado Orçamental.
Em suma o Hollande com cobertura de ESQUERDA.
Sem ironia, seria mais lógico terem escrito o Fórum Manifesto, ( pois Livre, restos do 3D e restos do Manifesto é tudo Fórum Manifesto), com a colaboração do BE , poderiam ( duvido muito) terem entre 12 a 14%.
Para quem dito cobras e lagartos do BE , e tem feito OBJECTIVAMENTE, com o apoio da comunicação social, uma campanha de DESTRUIÇÃO da imagem do BE , é no mínimo EXTRAVAGANTE , apelar a alianças, eu sei que em politica o que se disse ontem nega-se hoje, mas não acham que é pedir de mais?
Anónimo a 26 de Julho de 2014 às 19:51
Os partidos existem para conquistar o poder. Caso, sozinho não o consiga deve criar
pontes no sentido de o exercer: a maioria das vezes não o consegue. 40 anos após abril, nunca a esquerda governou!
Pois é , a ESQUERDA nunca governou, temos tido governos de alternância , como o rotativismo do século XIX, as clientelas do PS e do PSD, sucedem-se nos tachos, ás vezes com o CDS a lamber as migalhas-
Tudo muito certo , mas exactamente por isso e para romper com esse estado de coisas, são precisas alternativas, e elas não se constroem com os partidos da alternância, o PS não é reformável, pelos muitos interesses instalados, é uma ilusão que pode sair muito cara, pensar que se pode condicionar o PS.
Resta-nos a ESQUERDA, mas ela está muito divida, pode encontrar-se uma plataforma mínima de entendimento, um programa comum, certamente, agora parece um bocado surrealista, que aqueles que nos últimos tempos mais têm dividido a esquerda, criando partidos , e preparando-se para criar mais, surjam como os campeões do anti-sectarismo, e das propostas unitárias, certamente não esperam ser levados a sério.
A ESQUERDA não se reforça dividindo-a em mais capelinhas, só porque certos cidadãos só olham para o seu umbigo.
Anónimo a 27 de Julho de 2014 às 02:25
quer dizer uma alternativa de poder com: PCP, BE e esquerda reformista.
1- O PCP só governa se vencer as eleições;
2- As outras esquerdas não ultrapassarão os 15%.
3- A rotina continuará: PS/PSD/CDS no poder e, o povo a sofrer.
Estamos realmente num impasse, e não vale a pena escamotear a situação.
Têm de pesar todas as possibilidades, sem se tentar conduzir a ESQUERDA ao seu suicídio , que seria participar num governo PS , que se recusasse a negociar a Reestruturação da Divida e exigir o fim do Tratado Orçamental.
Este poderia ser o começo de um programa mínimo de alternativa.
Unir todos os que entendem prioritário a Reestruturação da Divida, e que querem denunciar o Tratado Orçamental, que é um garrote ao desenvolvimento do País e de combate á austeridade.
Como vê estes duas propostas têm largo apoio, e podem ser as traves mestres da construção de uma alternativa de ESQUERDA.
A unidade tem de ter alicerces, e assentar em propostas viáveis que sejam realmente alternativa e não alternância.
É isto que vai estar em discussão na ESQUERDA, e não se a ESQUERDA deve ou não ser governo, isso é uma falsa questão, deve ser GOVERNO, mas ter propostas claras de alternativa, se não como já escrevi, será a reedição do Hollande com uma bengala de esquerda.
Anónimo a 27 de Julho de 2014 às 14:58