O Líder do PSD, Passos Coelho, numa tentativa desesperada de “caça ao voto”opta por escancarar a porta da sua família ao “olho popular”, mostrar: a mulher, filhos, casa, gostos - identifica uma estratégia de cativar pela emoção -, torna-o “humano”, um ser igual a nós e, resulta, principalmente na classe trabalhadora.
PPC envereda por um caminho oposto ao de Sócrates: este cobre a intimidade com uma carapaça intransponível. Sócrates é o homem só, com um único destino “servir os portugueses”, ninguém sabe com quem acorda, quem são os filhos e não há imagem de sua ex: mulher.
Duas posturas antagónicas: a da abertura e a do secretismo. Nesta “matéria”, normalmente as “massas” gostam mais da primeira, a segunda cria, pode criar excessivo mistério, e este não é bom conselheiro para quem procura a aceitação política.