Não é correcto que a intenção seja a fuga ao Fisco (IVA). Até porque as Finanças têm acesso às caixas registadoras, cujo softwear estão todos os comerciantes obrigados a adoptar. O anterior, onde não consta o NIF do comerciante é que não servia como comprovativo da despesas dedutível para apuramento da matéria colectável para efeitos dos compradores com contabilidade organizada em que essas despesas poderiam ser contabilizadas como despesas de actividade. A necessidade da factura a que te referes, prende-se com a necessidade do interessado em só levar à factura as despesas que podem ser contabilizadas, quando no talão de venda se incluíram todas as compras, mesmo as não dedutíveis. Por exemplo, um contabilista vai ao Jumbo e compra 3 resmas de papel A4 em promoção e mercearia... como esta não é contabilizada como despesas de sua actividade profissional não dedutível, mas apenas o papel. Ter de lançar o talão que incluía todas as despesas era complicado para o comprador que teria de deduzir do talão as não contabilizadas. Uma factura que só inclua as dedutivas e com o seu total é mais cómodo. Mas a emissão destas facturas atrasa, consideravelmente, o fluxo dos caixas, obrigando os demais clientes a esperas absurdas... todos nós já levamos com essas situações. A medida do Jumbo é um excelente acto de gestão de recursos e de comodidade para a maioria dos seus clientes.