Acima d' "as armas e [d]os barões assinalados", os génios da literatura. Na escolha dos portugueses mais importantes da nossa história feita pelos colunistas permanentes do DN (numa iniciativa paralela à da RTP, como se explica na página 4), não só se confirma que há algum orgulho em ter um poeta em vez de um guerreiro como símbolo nacional, com Luís de Camões a vencer D. Afonso Henriques, como foram votados 15 vultos das Letras (sem se incluir aqui o também poeta D. Dinis) e "apenas" oito chefes de Estado (se se considerar Sertório, o sucessor do lendário Viriato, quando Portugal não existia, então passam a nove).
António Costa Pinto, cuja lista tem sete dos nomes que acabariam no top ten do DN e elegeu como primeiro Camões, justifica o resultado pelo facto de o épico ser "um símbolo pacífico da identidade nacional", sem as clivagens que podem surgir, por exemplo, em torno de figuras como a do marquês de Pombal.
Fernando Madaíl , no DN
Eu votei em Luis de Camões