Não deve haver ninguém em Vizela que diga do fundo do coração que não valeu apena a independência administrativa. Trata-se de um assunto consensual. Os milhões de euros que entraram na tesouraria da Câmara teriam que dar lugar a obra. A questão fundamental que se coloca é: A equipa que governa Vizela Há 10 anos foi a melhor. Estas personalidades são indispensáveis. Não há alternativas. Este é o ponto.
Onde estão as alternativas? tanto programáticas como de rostos. A renovação política em Vizela não está a ser feita. No PS, é o rebanho interno. No PSD, a acutilância inicial está a dar lugar ao comodismo unanimista pró-câmara. O PCP tem o deputado, Agostinho Lopes a elaborar requerimentos. No BE há simpatia, faltam as tropas. A Pesada e a sua candidatura esfumou-se. Os presidentes de junta poderiam afirmar-se, resignam-se aos euros e projectos da CMV.
Os críticos que são muitos deste poder, no momento esperam para ver o que dá. Entretanto a CMV com o poder de endividamento que ainda tem, programa obras para 2009 e irá renovar a equipa com a entrada de novos rostos tanto para o executivo como alternativas para as Juntas - St. Adrião, Infias e Tagilde.
O 10º aniversário veio mesmo na altura certa na "mouche" encavalitando as massas no sentido do "socialismo" vizelense com intuito da construção de uma maioria fácil.
As oposições devem começar a quebrar o ritmo mole e o jogo a meio campo do PS senão quando derem por ela o resultado está feito ao intervalo.