A educação sexual é tema recorrente de debate na sociedade e nas escolas. Todos os anos as pessoas são abordadas para dar a sua opinião da importância do tema, a maioria sempre favorável: saber dos métodos contraceptivos, menstruação, doenças sexualmente transmissíveis, orientação sexual, etc. A maior divisão existe quando se pergunta onde essa matéria deve ser discutida, uma imensa maioria afirma que o local próprio é a casa, a família. Os jovens não pensam assim, são os amigos (as) os maiores confidentes e apelam há escola um papel essencial, mais, pedem uma disciplina própria de educação sexual. Aí o ministério pressionado pelas associações de pais recua em toda a linha. Na cabeça das famílias quanto mais se fala, mais se pratica, é um erro, por outro lado a influência da fé religiosa leva o assunto ao altar do tabu.
Os inquéritos aos jovens sobre a iniciação e actividade sexual activa não são de confiar, há sempre uma vontade compreensível de fazer baixar a fasquia etária principalmente nos rapazes, as raparigas têm menos pudor em dizer a verdade. Acredito que a idade média para a iniciação sexual não tenha mudado nos últimos vinte anos pelo menos.