Este sketch mais o rap ( Pinho, Lino ) foram dos melhores. Trabalho positivo sem genialidade, três estrelas.
Este sketch mais o rap ( Pinho, Lino ) foram dos melhores. Trabalho positivo sem genialidade, três estrelas.
Duas Universidades cobram ilegalmente propina total a alunos inscritos a parte de disciplinas do Curso, mais de 900 euros, um abuso.
Muito pior que esta situação são os alunos isentos de propinas e com “vencimentos” de 400 euros mensais, incluindo Junho e Julho de classes média e alta que se passeiam pelas faculdades com “máquinas” de alta cilindrada, filhos de construtores civis, advogados ou trabalhadores por conta de outrem auferindo ordenados altos, registando em documento de IRS bagatelas mínimas. As faculdades deveriam avisar as finanças destes sinais de riqueza exterior, e mais, as finanças por ordem das faculdades teriam que investigar todas as famílias cujos filhos recebem esses apoios. São muitos os estudantes que sabem desta vergonha, desta injustiça e sentem-se revoltados. Roubos, ano após ano, e nada. É a vida dos espertos contra uma fiscalização do deixa andar.
A nossa sociedade continua a ser dominada pela burguesia e seus monopólios, são estes os donos da nossa democracia e com as massas populares observando resignadamente anestesiadas pela vida rotineira e sem força para a repudiar.
A violência pura empregada outrora pela antiga burguesia deu lugar a uma espécie de terrorismo desencontrado. Todos os esforços da nova burguesia tendem agora a tornar impossível a tomada de consciência do proletariado; pretende-se fazer-lhe crer que a sua alienação acabou.
São os sinais dos tempos, é a modernidade que engloba o conjunto dos instrumentos manipuladores pela classe dominante em vista a mistificação; é ela que impede o proletariado de se aperceber de uma pressão que, todavia, se manifesta constantemente ao nível do dia a dia. A sociedade capitalista impõe ao homem uma certa imagem de felicidade feita exclusivamente de bens materiais, por vezes supérfluos que, em vez de lhes libertar a energia criadora, o escravizam cada vez mais.
Há esperança que o homem crie em si novos desejos de natureza diferente. Subsistem minorias que por diversas razões encontram-se à margem da sociedade repressora, os jovens com as suas problemáticas, os trabalhadores imigrados explorados, mas cada vez mais conscientes, as minorias sexuais, os intelectuais e os artistas.
Como a alienação atinge estas minorias na vida de todos os dias, é ai que eles combatem; são os primeiros a ter consciência e os incitam à acção transformadora, à acção revolucionária. Esta é tanto mais eficaz, quanto no dia a dia a situação é entre as infra-estruturas económicas que lhes determinam o aspecto material e as super estruturas ideológicas .
Este dia a dia sempre igual torna-se assim uma “engrenagem fraca”, onde poderá ocorrer a ruptura do regime capitalista, difícil combate,mas não impossível de ocorrer se os "corpos" esmagados se unirem.
O programa que todos criticam a maioria vê e outros espreitam, o Momento da Verdade da SIC é um sucesso televisivo. A troco de dinheiro o/a concorrente despe-se quase no sentido literal do termo, expõe virtudes, fantasias ou defeitos aos espectadores. A apresentadora incisiva martela o arguido e seus cúmplices, espreme até ao tutano o mais ínfimo pormenor da sua vida profissional, esta sem grande interesse para os assistentes, guerras familiares, gostos sexuais ou fantasias interiores. Pergunta-se como é possível alguém abrir a porta do seu quarto , mostrar a cama e o que passa nos lençóis, respondem o dinheiro. É o vale tudo pela glória de aparecer e tentar vencer uma “grana” como dizia o Sr. Ribeiro.
Vi os primeiros e gostei sem me entusiasmar. A Sra. Cigana (sem xenofobia), não me lembra do nome teve um comportamento corajoso e claro de atitudes, pensamentos e postura, rápida na decisão. Uma branca moderna com coração étnico diferente não foi até ao fim penso por pressão da família e da apresentadora, sentia-se que não tinha problema algum em responder a tudo.
Não fui politicamente correcto, errei, pequei ao assistir à devassa alheia. Quem nunca pecou que atire a primeira pedra. Em contrapartida das dezenas de bigs brothers perdi quinze minutos do primeiro onde os “ratos” enjaulados eram observados por multidões famintas de comportamentos encenados qual cão de pavlov.
Quatro anos de prisão para escumalha deste tipo é pouco...
O PCP e Be desceram, a esquerda à esquerda do PS a cair numa situação de crise social e económica leva a pensar que a maioria absoluta de Sócrates pode ser possível. Este agradado com as sondagens tornar -se -á mais demagógico e populista. 2009 a abrir com salários, pensões e talvez carreiras descongeladas na função pública, facilmente o PS abarcará mais 200 mil votos vindos dos insatisfeitos agora mais felizes. E no ciclo pós - eleitoral, o PM recua e o ataque aos desfavorecidos continuará. As oposições que estejam atentas. Sócrates é cada vez mais um especialista na caça ao voto. O efeito "Magalhães" um sinal.
Os deficientes invisuais estão equivocados. A cegueira que se propaga por contágio visual é uma extraordinária metáfora de uma sociedade "cega" de princípios, violenta e repressiva. Uma sociedade onde não se vê dará origem a uma série de monstruosidades o salve-se quem puder.
O livro choca pela maldade e dificuldade de adaptação a uma realidade nova e confusa que o ser humano encontra. São deficientes invisuais como poderiam ser pessoas sem deficiências físicas ou mentais num país a entrar na loucura de fim do mundo.
Foi assim que o li. A melhor obra de Saramago e por isso mais boquiaberto fico com esta incompreensão.
revestiu os seios com duas caixas metálicas, frias como os arrepios.
dançou no meio dos trilhos enquanto dos lábios, rasgados de sangue, saiam
berros tribais, canções secas de palheiros, de buracos, de tocas negras do medo húmido, de desespero trincado.
fez dos seios caixas enferrujadas enquanto nelas batia num compasso acertado.
tal como os gritos do mercúrio nas feridas soltava-lhe uma dor sonora nunca ouvida.
rasgava-se-lhe a carne, rasgava-se-lhe as formas de mulher e os sentidos de gente.
foi perdida, no nada, no monte, no árduo chão de ninguém foi perdida.
revestiu a coragem, revestiu os seios com duas caixas metálicas e implorou com a música do seu peito até ser encontrada.
Nos saudosos anos 80, 90 e talvez até 2000, o mundo da noite movia-se à volta de si mesmo. Os bares e as dicotecas apinhadas de malta jovem , até aos 35 ( os "idosos" rodavam nas boites, casas caras de rotatividade de profissionais do champanhe).A alegria da malta era escutar as músicas da moda nacional , britanica ou norte-americana dos tops da rádio com Filipe Barros , António Sérgio e vejam lá, Ana Bola, sim a "actriz" da sic e afins teve um excelente programa que nos dava novidades músicais, dançava-se por vezes de modo "rude", as músicas "pesadas" com Chiclete, Rosette e Chico Fininho, e outra que tais "mete e tira, tira e mete, eu fui à Rosette" pelo meio. Um conselho, descobri à pouco uma rádio do melhorio a M80 de Matosinhos ( 70, 80 e 90 ). As moças vestida a Modonna ou " negras" do punk davam um colorido folclórico de fauna urbana e rural ( esta não tão apurada), o engate no Slow era o extase. Agarrar a moça com força colocar os lábios perto do pescoço e roçar, roçar o mais possível, as luzes escureciam. Entrar nas discos da moda não era simples, convinha levar sempre raparigas ou então o nariz esbarrava-se na porta, contudo uma conversa mais inteligente com o porteiro e as barragens abriam-se.
Hoje a captação de clientes é noutra base. A música house ou derivados toda igual, pum, pum, pum e mais pum durante horas não interessa aos utentes. O que conta é ver a socialite das revistas, do 24 horas e do Correio da Manhã. Gastos enormes na conquista da Maya, Claudio Ramos, isabel Figueira e mais uns 20, pedir autografos, olhar os deuses da fofoca estar pertinho se possivel, tocar e perguntar-lhes como estão, bem muito bem, respondem. Estes seres rodam no Portugal profundo e à superfície ganham milhares sem produzirem nada tal e qual os investidores bolsitas e seus corretores. As casas enchem para observar parasitas de língua comprida. São modas senhores. Isto vai passar. E a moda retro correrá com esta gente de cera e sem alma.
A Assembleia Municipal de Gondomar impediu moções de censura à Câmara ( PCP,BE, PS) e aprovou um moção de confiança ( fuga para a frente).
O apoio incondicional ou o seguidismo ao partido são duas maleitas sem cabeça e "burras" que acontencem na AR ou AMV. E a vontade própria, e a inteligência única do polítio! Essa fica enterrada até ao monento da zanga, e aí, sim, aparece o estendal na rua todo manchado de pobres inconfessáveis.
Em Vizela nunca aconteceria uma vergonha destas. O BE apresentou uma moção de censura à Mesa da Assembleia, e esta aceitou sem pruridos. Com este Presidente de Mesa ( João Cocharra), o episódio de Gondomar não teria este fim
Valentim com carapaça protectora dos seus acólitos. Uma Terra com amos!