28
Fev 09

 

 Na Alemanha pós-2ª Guerra Mundial o adolescente Michael Berg (David Kross) envolve-se quase por acaso,  com Hanna Schmitz (Kate Winslet), uma mulher que tem mais do dobro de sua idade. Um dia Hanna desaparece misteriosamente. Oito anos se passam e Berg, então um interessado estudante de Direito, é surpreendido com o passado nazi de Hanna, analfabeta envergonhada.  Ralph Fiennes, Michael mais velho contacta Hanna ( prisão 20 anos)  pela leitura gravada. Um filme sobre sexo/amor, orgulho, culpa, redenção e expiação. Um filme surpreendente que merecia mais que o óscar de melhor actriz.


Cinema do melhor, supera MilK.

publicado por José Manuel Faria às 23:57

via Sepctrum

publicado por José Manuel Faria às 15:00


Transformar o BE numa «força que quer disputar a liderança da política da esquerda e portanto a liderança do país, estamos a caminhar nesse sentido, [mas] temos um longo caminho» e um pesado caderno de encargos com o «combate pela justiça, pela redistribuição, pela igualdade e por políticas que sejam respostas a este atraso que o país tem sofrido»

 

O Coordenador do Bloco de Esquerda assume a conquista do Poder, a Governabilidade do País.


Excelente notícia. O BE deixa o contra-poder.

 

Para António Costa, o Bloco de Esquerda «é um partido oportunista que parasita a desgraça alheia e incapaz de assumir responsabilidades»

publicado por José Manuel Faria às 11:19

 



 

 

“Neoliberalismo” é um conceito muito evocado para caracterizar as políticas que conduziram o mundo à crise económica e social com que hoje nos debatemos. Mas o que é afinal o neoliberalismo? Celso Cruzeiro, numa obra recentemente publicada (A Nova Esquerda. Raízes Teóricas e Horizonte Político, Campo das Letras), mostra-nos que não se trata de uma mera teoria económica, mas que, sob esta, se oculta toda uma visão do homem, da vida e da história.

 

Fukuyama defendeu o “fim da história” sob a forma do capitalismo e do liberalismo. Margaret Tatcher afirmava que a sociedade era “uma ficção”, apenas tendo existência real os indivíduos, pelo que, em última análise não haveria interesses sociais, mas apenas interesses individuais e a luta pela sua afirmação. Os neoliberais pregaram a omnipotência do mercado e a redução do Estado a funções mínimas (para Nozick, praticamente deveria limitar-se às funções de protecção dos cidadãos contra a violência e o roubo). As questões económicas não seriam questões políticas, mas técnicas (tal como o exemplificam as teses monetaristas de Milton Friedman). Contudo, embora pretendam fundar-se na aceitação de algo que seria natural e evidente, e afirmem o fim das ideologias, as suas doutrinas têm um fundamento ideológico evidente. Entenda-se aqui por ideologia “um conjunto coerente de ideias, práticas ou representações emergentes e inseridas nos variados planos da vida, reclamando o entendimento da essência do comportamento humano em dada fase da sua história”.

 

Após a derrocada do “socialismo real” e num contexto de globalização capitalista, o neoliberalismo afirmou-se como “pensamento único”, estendendo a sua influência dos partidos da direita tradicional aos partidos social-democratas. De facto, traduz a visão do mundo de uma classes social, a burguesia, num momento preciso da história.

 

Cruzeiro Seixas, na obra citada (pág. 120 e seg’s), caracteriza os traços fundamentais dessa ideologia, partindo de uma análise das teses Hayeck e dos seus seguidores. Assim, o neoliberalismo defende:

 

1 – “Uma concepção do capitalismo como ordem natural e definitiva do mundo”.

2 – “Um ódio mortal a todas as formas de socialismo, incluindo a social-democracia”.

3 – “Uma aversão à ideia de justiça social” (segundo Hayeck, não há nos resultados do funcionamento do mercado, “nada que possa ser justo ou injusto, porque se trata de resultados que não foram desejados nem previstos, e que dependem de uma variedade de circunstâncias que ninguém conhece na sua totalidade”).

4 – “Uma obsessão privatizadora, cuja fúria abrange tudo – transportes, comunicações, energia, ensino, serviços públicos do Estado…”)

5 – Uma “subvalorização da democracia, que o faz preferir um governo não democrático limitado pela lei (mas que lei? feita e promulgada por quem? defendendo que interesses?) a um governo democrático ilimitado (e pois essencialmente sem lei)”.

6 – Uma crítica do empirismo, que se explica “pela sua crença na existência não só de uma parte da realidade oculta, mas na incapacidade do cérebro humano de a conhecer totalmente, e na existência dos princípios ordenadores de uma abordagem espontânea do conhecimento que prevalece sobre todas as outras abordagens”.

 

Deste complexo de ideias, onde se cruzam teorias económicas, sociais, políticas e filosóficas, emerge “o mercado, que se move através de uma ordem espontânea endógena em que se entrelaçam e harmonizam as várias vontades individuais no encontro entre a oferta e a procura”, como “símbolo de toda a existência e da ordem natural das coisas”. O mercado é, portanto, “a única verdade, cuja essência é um jogo, jogado aleatoriamente entre vencedores e vencidos, sem que os poderes públicos tenham qualquer legitimidade para intervir”.

 

Dificilmente, encontraremos partidos ou governos que se mostrem defensores das teses de Hayeck em toda a sua cândida pureza. Contudo, muitas das suas ideias inspiraram governos, vozes da oposição e comentadores políticos encartados. Não será difícil aos meus eventuais leitores completarem com nomes e exemplos esta minha afirmação. E também não lhes será difícil constatarem que a situação que actualmente vivemos é o produto da aplicação das teses neoliberais.

António José Cruz Mendes

 

 

publicado por José Manuel Faria às 10:59

27
Fev 09
publicado por José Manuel Faria às 11:03

 

Na eleição de Lista única na Concelhia do PS/Vizela para apurar os eleitos ao Congresso não existia Cabine  de Voto! Um questão de somenos importância.

publicado por José Manuel Faria às 10:40

 Mãe do possível cão dos Obama está grávida

 

 


A gravidez da Cadela mais importante do País vai ser acompanhada por um Obstetra Veterinário 24 horas por Dia.

 

O futuro Cão das filhas e do Casal Obama  é assunto de Estado e muito sério. Um português na Casa Branca será sinal de um relacionamento privilegiado entre a única potência Mundial e Portugal dos pequeninos, não, dos Grandes. 

publicado por José Manuel Faria às 10:20

Na última Assembleia Municipal ouvi por mais de uma vez o Presidente de Câmara de Vizela e o Vereador Alberto Machado tratar o Líder do PSD e Candidato à Câmara pela Coligação PSD/CDS por tu e, Luís Miguel, nessa noite ficamos a saber que Miguel Lopes, também é Luís.

 

Será que Miguel Lopes trata o dr.Francisco Ferreira por Francisco Ângelo?

publicado por José Manuel Faria às 10:00

26
Fev 09

 O Debate na SIC sobre Educação Sexual na Adolescência foi muito fraco e politicamente correcto.

 

 - O Debate em Casa do assunto é ultra – minoritário;

 

 - Na Escola a “matéria” é pouco levada a sério pelos alunos de tão leve a sua abordagem;

 

  - Quase todos os Jovens maiores de 13/14 anos já tiveram preservativos nas mãos;

 

 - Trazer no bolso 4 caixas de contraceptivos não faz ninguém tarado sexual;

 

 - A maioria dos Jovens entram em sites pornográficos e não fazem deles predadores sexuais;

 

 - Os Jovens (as) homossexuais são tão discriminados nesta idade como em adultos;

 

 - A Educação Sexual é tema de conversa no Grupo;

 

 - O moralismo familiar ou escolar não faz os Jovens Inocentes e prontos para amar;

 

 - O amor faz parte do crescimento natural do indivíduo, e por maior nº de lições na Escola, se a pré-disposição do Jovem ou Adulto for a promiscuidade ela acontecerá;

 

 - A Educação Sexual na Escola, transversal ou de Disciplina única fará muito pouco para a construção “normal” do Indivíduo: respeitoso, solidário, amável e civilizado.

 

 - O sexo na Adolescência acontece tanto na família pobre como rica, inculta como doutorada;

 

 - Na actividade sexual o instinto supera a racionalidade.

publicado por José Manuel Faria às 22:34

publicado por José Manuel Faria às 11:40

 A Assembleia Municipal de Vizela com dois pontos no Período da Ordem do Dia: proposta de empréstimo bancário e informação do Presidente de Câmara durou quatro horas!

 

1 – António Monteiro Deputado da CDU perde Mandato por excesso de faltas o processo será levado ao Tribunal Administrativo, penso que a AMV tem competência para resolver o imbróglio;

 

2 - Bloco de Esquerda utiliza tempo regimental para abordar a temática da crise financeira/económica e suas repercussões a nível local;

 

3 – PS e PSD/CDS digladiam-se sobre quem propõe mais e melhor para Vizela, quem é mais social-democrata, criticam candidaturas às eleições autárquicas, ataques e contra-ataques, utilizaram excessivo tempo para dizerem o que queriam;

 

4 – Empréstimo de 742 mil euros aprovados pelo PS, CDU e BE e reprovado por PSD/CDS. Estes afirmam o excessivo endividamento da Câmara. O Bloco regista que o empréstimo é populista e eleitoralista, mas as obras são necessárias. O pedido de crédito corresponde a 37% do total possível para 2009. A Coligação fala em endividamento elevado e que a Câmara deveria utilizar o dinheiro em caixa. A CMV fala em crise para captar receitas;

 

5 – Com tempo limitado de 30 minutos: PS; 9 minutos PSD/CDS e CMV (sem limite!), o questionamento e respectivas respostas duraram horas. Perguntas pertinentes umas (construção de campo de futebol em reserva agrícola) outras nem tanto assim, a discussão da letra maiúscula na palavra Nespereira! Há um tipo de perguntas que faz os Vereadores “brilharem” pelo conhecimento que possuem da matéria, por isso, erradas tacticamente. O questionamento deve ser feito sobre assuntos que a Câmara à partida tenha dificuldades em responder, tentando embaraça-la ou cair em contradição.

 

Uma Assembleia que cheirou a campanha eleitoral por todos os poros.

publicado por José Manuel Faria às 10:57

25
Fev 09


publicado por José Manuel Faria às 19:30

 O interesse pelo Debate Quinzenal na Casa da Democracia com o PM mediu-se pela quantidade de cliques efectuados, muitos!

 

Foi bonito de se ver os novos Comunistas da segunda bancada, chefiados por António Filipe, a comunicarem com o Mundo ao mesmo tempo que o Líder Jerónimo atacava os números do desemprego. Enquanto Alberto, o do PS, estendia a passadeira a Sócrates, Cesário a seu lado, maduro na arte da informática de cabeça baixa sorria para o ecrã e nem um aplauso, um sequer. Vergonha. Os jovens turcos do CDS ouviam pela direita e saia pela esquerda as incisivas palavras de Portas. Eram dezenas e dezenas de representantes do Povo ligados a tudo menos ao Plenário.

 

Tempos Modernos.

 

Qualquer dia o Debate é acompanhado a pipocas, Coca-Cola ou Vodka com ou sem Laranja.

publicado por José Manuel Faria às 18:04

publicado por José Manuel Faria às 10:41

 "privilegia o petit comité." O antigo ministro do Desporto explica o método socrático de decisão: "Chama quem sabe do assunto e quando apresenta a solução no partido é porque já tem solidez suficiente para ser a melhor."

 

 

As palavras de José Lello, caracterizam um José Sócrates ilhéu, de suite ofuscada e rodeado por íntimos especialistas na coisa pública/privada.

 

O Grande PS interclassista do litoral ao interior e de Valença a Sagres. Afinal confina-se à Sala Oval de S. Bento.

 

 A hierarquia de Comando transmite ao distrito, este ao Concelho e o chefe menor aos súbitos que de boca em boca abanam as orelhas.

 

E diziam não haver Pirâmide no Reino de Sua Majestade, D.José Sócrates Pinto de Souza, há, em detrimento do horizonte da igualdade, liberdade e fraternidade. 

 

publicado por José Manuel Faria às 10:00

24
Fev 09
publicado por José Manuel Faria às 21:51

Há 150 dias atrás não tinha orgulho no País. Agora vai passar a ter. Uma evolução de pensamento ultra rápido.Quantas promessas do PM ficaram por cumprir? E quantos projectos foram realizados sem estarem registados no programa de governo. O assunto é actual, igualitário e civilizacional quando o PS assim o entender.

publicado por José Manuel Faria às 11:20

 

 

 

publicado por José Manuel Faria às 10:29

23
Fev 09

 - Um responsável do sector intelectual do Partido Comunista Chinês (PCC), Leng Rong, chefia a delegação da China ao congresso do PS português.


 

Um Partido Socialista Português que há quatro anos operou uma deriva direitista convida o revolucionário Chávez e o PC Chinês para o seu Congresso.

 

Das duas uma, ou a esquerda já não se confunde com a direita ou o Líder Venezuelano e os comunistas Chineses  tornaram-se neoliberais. Confuso? Sim. E  mais confundidos ficamos depois de ler o artigo de Luís Carapinha no “Avante”. http://www.avante.pt/noticia.asp?id=27946&area=24

 

publicado por José Manuel Faria às 10:58

publicado por José Manuel Faria às 10:46

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