Nos finais de 2008, e por pressão social, o PS apresenta Francisco Ferreira como candidato à CMV em plena Assembleia Municipal, com juras de apoio inequívoco de Dinis Costa. No primeiro trimestre de 2009 arranca Miguel Lopes, líder concelhio do PSD conjuntamente com Francisco Ribeiro, primeiro candidato à Assembleia Municipal, outro dirigente social-democrata, os dois candidatos à Câmara encetam uma luta sem sangue, mas dura, na rádio Vizela, com vitória aos pontos de Francisco Ferreira, devido a uma experiência de onze anos, normal. Semanas depois é anunciada a Coligação PSD/CDS. Concretizada preto no branco na apresentação pública na Casa do Povo. O espanto é geral: CDS de fora da Câmara, e seis dos sete candidatos, são independentes (quatro docentes), o PP, parceiro do acordo entra com dois dirigentes nos cinco primeiros à Assembleia. O Primeiro outdoor imponente é colocado na Cidade, a Coligação mostra-se, e com pujança. Depois de muito ruído interno e externo ao PS, este altera de candidato, Dinis Costa assume a lista à Câmara, por troca com o presidente da CP do PS e do município, Francisco Ferreira, este não abdica da sua condição de chefe socialista, por imperativos estatutários, e assim continua, em férias, mas “patrão” do PS. Dinis Costa anuncia festa de arromba com ministro à mistura, saem da montanha dois trunfos, uma comissão de honra e José Armando numa lista à assembleia de freguesia. Nota-se um sabor amargo, misturado com angústia na noite de Dinis, este cria um tabu, e os segredos preocupam seus apaniguados. Em retaliação ao descaramento do PSD/CDS, Dinis Costa, só, entra em tudo que é rotunda para dar maior visibilidade aos sinais de trânsito, para um homem popular e altamente conhecido não se percebe o gasto de 3/4 mil contos com intuito de se dar a conhecer. O PCP (Veiga e Monteiro) anuncia candidatura num Jantar concorrido, e expõe ideias na Rádio. O BE, mais tarde, e em comunicado dá a conhecer os primeiros nomes concorrentes a quase todos os Órgãos, JMF e Duarte Ribeiro para a CMV e AMV, respectivamente, entram nas novas e importantes ferramentas da Web sem descurar o papel, são convidados pela Rádio local e dão a conhecer parte de seus projectos. Em Vizela, o ambiente político está ao rubro a quatro meses do voto, imagine-se em Outubro. Nunca a imprevisibilidade este tão perto. A atribuição de mandatos poderá ter uma banda larga: 4/3; 3/4; 3/3/1; 3/2/1/1; 4/2/1 ou 2/4/1 (PS, Coligação, BE, CDU).
Se entretanto não ocorrerem surpresas, com o aparecimento de uma Quinta Lista, e claro, novas contas.