DINIS MANUEL SILVA COSTA VEREADOR MUNICÍPIO DE VIZELA € 1 879,71
Diário da República, 2.ª série — N.º 26 — 6 de Fevereiro de 2009
Caixa Geral de Aposentações, I. P.
Aviso n.º 3180/2009
A Prova: http://dre.pt/pdf2sdip/2009/02/026000000/0541705444.pdf
Página: 5 421
Resposta de Dinis Costa: “O que tem a ver a reforma de alguém com a actividade política? Sou funcionário bancário, era da Caixa Geral de Depósitos, e propuseram-me a reforma em 28 de Novembro de 2008. O valor é 1978 euros”,
Os autarcas têm também as suas vantagens, já que podem pedir a reforma e continuar a exercer as mesmas funções. Estes privilégios levam- Carvalho da Silva, líder da CGTP, a criticar a «casta que se instalou no poder e que leva a maior fatia do Orçamento do Estado». No caso dos políticos que não preenchem os requisitos para receber a reforma, já que não trabalharam o tempo necessário, a lei estipula que recebam um subsídio de integração de «montante igual ao vencimento mensal do cargo à data da cessação de funções». Este subsídio é atribuído durante «tantos meses quantos os semestres em que tiverem exercido o cargo». Mas não há regra sem excepção e também existem aqueles que, por uma questão moral, rejeitam estes privilégios
ANíBAL CAVACO SILVA
Actualmente recebe três pensões pagas pelo Estado, distribuídas da seguinte forma:
- € 4.152,00 - Banco de Portugal.
- € 2.328,00 - Universidade Nova de Lisboa.
- € 2.876,00 - Por sido primeiro-ministro.
Podendo acumulá-las com o vencimento de P.R.
"Com apenas 50 anos de idade e gozando de plena saúde, o socialistaVasco Franco, número 2 do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Sampaio e de Soares, está já reformado com uma pensão de 3.035 euros, um valor bastante acima do seu vencimento como vereador. Foi aposentado como técnico superior de 1ª classe – apesar de as suas habilitações literárias serem equivalentes ao 9º ano.
Entrou para o Ministério da Administração Interna em 1972 e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro. Vasco Franco diz que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro: triplicar o salário.