Vizela tem muito a aprender. E Felgueiras aqui tão perto!
Vizela tem muito a aprender. E Felgueiras aqui tão perto!
« A argumentação do MMS assenta nos pontos 3 b) e 3 c) do artigo 113º da Constituição da República Portuguesa, respectivamente sobre a «Igualdade de oportunidades e de tratamento das diversas candidaturas» e a «Imparcialidade das entidades públicas perante as candidaturas», além dos artigos 1º e 2º da Lei nº26/99, que regula a propaganda e a neutralidade das entidades públicas em eleições, novamente sobre a «Igualdade de oportunidades».
O MMS encontrou um excelente modo de chamar atenção, trata-se de uma fantástica iniciativa de propaganda política. O MMS sabe que o seu protesto não tem consequências, mas faz notícia. Foram criativos. A igualdade existe nos tempos de antena. A direcção de informação da RTP tem de ser livre de optar, e não obrigada a correr atrás de todos.
"A troca corrosiva de palavras e a falta de alguns afectos na inevitável troca de galhardetes entre candidatos há muito tempo por estas bandas germinou. Mas o epicentro está apontado lá para depois das legislativas (aí sim as coisas vão piar fino). Farpas que bem poderão acabar na barra do Julgado de Paz, ou no gabinete do Juiz para não aumentar as despesas destes serviços tão céleres e económicos da Justiça Portuguesa."
Um texto ácido a provacar irritação para um dos lados da fronteira. E viva a polémica.
Vi parte do debate dos 10 pequenos partidos nos prós e contras, e achei humilhante, que a TV do Estado os obrigue a participarem no “todos ao molho”ou no programa “ então não levam nada!...”. Os dez têm deveres e direitos iguais aos cinco, mas são absolutamente discriminados por terem poucos votos uns, e serem novos, outros. Há uma curiosidade/estranheza que me apoquenta: “Os Verdes”, partido ecologista, não participa na I nem na III Liga, e deixa andar, não reclama, nem estrebucha! Só há uma explicação – Jerónimo representa-os, coisa misteriosa.
Os 10 “piquenos” dividem-se em 4 grupos:
- Os centristas moderados: MMS, MEP; MPT/PH
- Os radicais institucionais: POUS, MRPP;
- Os “originais”: PTP, PND, Pró/Vida, PPM;
- O radical neofascista: PNR.
Há um grupo forçado, o 3º, mas têm em comum algumas características: o estranho sentido da sua existência: defesa da monarquia, sem a imensa massa monárquica; defesa do feto, chamando-lhe criança; defesa do Minho quando não há províncias (deputados representam o todo nacional) e defesa do não se sabe o quê, o misterioso PTP.
Curiosidades:
POUS, luta por uma união de esquerda;
MRPP, tornou-se reformista e largou o maoismo;
MMS, o que vale é ser o melhor;
FEH, Portugal Verde e muito humano;
MEP, politicamente correcto e muito civilizado;
PTP, não se percebeu nada, anti-Magalhães;
PND, partido nacional, mas só com preocupações “minhotas”;
Pró-Vida; contra a IVG e em força;
PPM, família Câmara Pereira;
PNR, pretos para África, já!