A “chantagem” (entre aspas) – aprovação do Orçamento - do PSD ao PS, é mesmo isso: “agarrem-me se não eu bato-lhe”. Esta velha estratégia//colocação de propostas (aumento de impostos e tectos máximos nas deduções fiscais) que parecem muito divergentes com as de quem queremos negociar, fazem parte de um plano para manter vivo (alternativa) o PSD e fazer render politicamente a versão inversa, a do PS. Este jogo de espelhos/ilusório combinado entre a malta do mainstream lá vai servindo de engodo aos desprevenidos e ingénuos. Na hora certa, o entendimento é real, porque acima dos interesses partidários, está a responsabilidade e o interesse nacional. Em seguida Passos Coelho pede desculpa aos portugueses às 20 horas em directo.