"O intervalo chegou como um enorme alívio para os visitantes. José Mourinho não esperou e procurou reagir, trocando Özil (muito apagado) por Lars Diarra, passando, tal como Barça, a jogar em 4x3x3. Mudou o Real, mas o Barça continuou igual a si próprio, agarrado à bola e pouco interessado em deixar o adversário jogar. A pressão catalã voltou a aproximar-se da baliza de Casillas e, em três minutos, mais dois golos. Ambos fabricados por Messi, ambos concluídos por Villa.
O jogo acabava aqui. As bancadas entretinham-se com cânticos a provocar Mourinho e Ronaldo. O Real Madrid acumulava amarelos, passando a recorrer a inúmeras faltas para travar o carrocel catalão. Só dava Barça, com Guardiola a refrescar a equipa com as entradas dos jovens Bojan e Jeffren, mas sem nunca alterar o seu estilo. Ao cair do pano mais um golo, assinado por estes mesmos jogadores, e a expulsão de Sergio Ramos que não resistiu à pressão e agrediu Messi e Puyol. Não havia necessidade."