"O presidente da Câmara Municipal de Vizela, Dinis Costa, referiu-se à extinção do Boletim Municipal como mais uma medida de contenção de gastos a aplicar nos próximos tempos…desvalorizando as acusações da oposição, que foram relembradas nesta Assembleia Municipal."

IN Rádio Vizela

- Demagogia é a arte de conduzir o povo. Durante anos defendido pelo poder autárquico com "unhas e dentes", agora a propósito da crise o Boletim desaparecerá.

- Se a Câmara Municipal de Vizela quer poupar, porque é que não "manda para casa" um ou dois Vereadores e respectivos staffs? Vizela é um Concelho geograficamente "minúsculo" e com 25 000 "almas"(aprox.)

"A estrutura socialista acusa Moura de, a propósito do referendo à integração de Viana do Castelo na Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima, ter mantido um "desrespeito continuado pelas instituições democráticas, pelos partidos políticos, particularmente o Partido Socialista, e ter feito um insulto calunioso aos diferentes dirigentes, autarcas e deputados".

 

"O processo que envolveu o referendo, bem como o clima de injúria, ataque pessoal e político aos camaradas do partido, violaram os mais elementares princípios éticos, morais e políticos que fazem parte do nosso património colectivo e que os alto-minhotos sempre se habituaram a ver no PS ao longo dos últimos anos", refere um documento divulgado pela Federação Distrital do PS de Viana do Castelo.

 

Os presidentes de cinco câmaras socialistas do Alto Minho (Monção, Valença, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura e Ponte da Barca) também já avisaram o secretário-geral do PS que não concorrerão às autárquicas deste ano, caso o partido viabilize a recandidatura de Defensor Moura.

 

"Não podemos continuar ao lado de alguém que tem denegrido a imagem do partido e dos seus representantes", referem os cinco autarcas, numa carta enviada a José Sócrates."

 

Deputado Defensor Moura

"Mas ele entrou e arrancou. Eu tentei arrancar a chave da ignição - que acabou por partir - e fui de rastos até ele bater na parede em frente. Puxei-o para fora do carro e ainda lhe rasguei o casaco e dei-lhe dois murros."

O principal problema dos cortes salariais na função pública são - para além da sua existência em si -, a precedência que se abre com o caso que, creio, ainda ninguém se questionou. A medida, a ser concretizada coloca o governo numa posição confortável para elaborar uma Lei ( a aprovar na AR) que pode, ano após ano fazer reduzir os salários, invocando o interesse nacional. Esta possível realidade pode criar o caos social e por consequência  a revolta popular sem limites.