A proposta da redução para 100 dos deputados da Assembleia da República tem sido criticada pela Esquerda e CDS, pois, estes partidos diminuiriam significativamente os seus deputados, e consequentemente, o Parlamento tornar-se-ia um laranjal complementado por um imenso mar de rosas.
1 – Uma alteração do sistema eleitoral, tornando-o círculo único, alteraria toda a argumentação;
2 – Os deputados representam a Nação;
3 – Caso um partido elege-se 30 deputados (sensivelmente 30%) a elaboração da lista, caso o partido o quisesse, teria em conta a geografia do País: Lisboa/Porto/Braga/Coimbra/Algarve/Minho/Nordeste/Alentejo, etc;
4 – Com pouco menos que 1%, o deputado do MEP ou do MRPP seria eleito;
5 – A construção de maioria absoluta exigiria 50% dos votos// 51 deputados;
6 – Curiosamente, os menos beneficiados seriam o PSD e o PS;
7 – A proporcionalidade aumentava;
8 – A democracia aumentava;
9 – Poucos milhares de votos entrariam no lixo;
10 – Com este sistema (22 círculos): Um partido com 300 000 votos ou mais (6%) poderia não ter nenhum deputado (mas é considerado muito democrático), caso obtivesse 19 000 votos em média por cada distrito, ficando sempre perto de eleger!
11 – E depois a redução é de Direita!
12 – Agora a maioria absoluta constrói-se com 45% dos votos (muito democrático).
Às vezes atira-se uma pedra e ela cai-nos em cima.
Haja coragem: menos deputados, menos assessores, menos funcionários, menos gastos.
Proporcionalmente o Bloco de Esquerda obteria maior número de deputados que o Partido Socialista, pois, assusta não é!