Sócrates deseja um acordo com o PSD, o PSD quer um acordo com o PS. Os apoiantes desta fórmula são muitos: Cip, Cap,Ccp, Ugt, senadores, analistas, Cavaco, comentadores, banca, Ce, Bce, Fmi, Barroso, Merkle, etc. Esta equipa (PSD/PS) fará o que os “invasores” queiram que se faça com os resultados que todos sabem que acontecerão. Este grupo de interesses têm o propósito de continuar no mesmo rumo político que nos levou a esta desgraça, aprofundando-a portanto, esta vontade abre um imenso portão de oportunidade às políticas alternativas: taxação das grandes fortunas, renegociação da dívida, nacionalizar a banca e energia, cortar no desperdício (grandes salários) público, terminar com dezenas de fundações, institutos e governos civis, por exemplo.
Teremos de um lado o “arco governativo” do capitalismo selvagem e do outro as alternativas de esquerda (BE/PCP). O BE com um bom programa com novos protagonistas e em luta diária na rua, nas fábricas, nos jornais, nas redes sociais, nos movimentos cívicos e no contacto directo poderá alcançar um resultado histórico: os trabalhadores esperam um sinal vermelho e radical para avançar.