
Em Portugal há uma elite: entre 200 a 500 “personalidades” constantemente em roda livre: na banca privada/ pública e vice – versa, empresas municipais/autarquias, administração de empresas públicas/privadas, cargos governamentais/empresas privadas e jornalistas/assessores parlamentares entre outras actividades – as conexões são partidárias/opus dei/maçonaria/”amiguismo” oportunista. Enquanto uns se esfolam num trabalho de”servo” ou no desemprego, uma minoria saca as últimas jóias da “coroa”dissimulando um fecho de portas para “Europa” ver. Este caminho levar-nos-à a um túnel sem saída: democracia popular exige-se!
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RVJ – O que falhou para que parte dos elementos da anterior equipa coordenadora não tenham assumido as suas responsabilidades?
AM – Algumas questões menos esclarecidas. Alguns membros propostos para fazer parte da concelhia de então, nem sequer participaram na assembleia. É óbvio que esses casos acabaram por limitar a nossa ação. Outros, por razões pessoais nunca chegaram a assumir em pleno a participação ativa na vida do partido.
Nesta nova CPCV não queremos que isso volte a acontecer de forma alguma.
Desta vez apostamos nos jovens para que possamos aprender com eles e eles connosco, preparando o futuro. É necessário sangue novo, só traz benefícios.
(...)
RVJ - Está aí a Revisão Administrativa, o PCP já teve a oportunidade de se revelar contra. Como vê a postura da autarquia de Vizela que garante que não vai “mexer uma palha”, no que toca a esta matéria?
AM – Estou em pleno acordo. Tudo faremos para que nada seja mexido e as sete freguesias se mantenham.
MV – A dívida pública não foram as freguesias que a fizeram. O poder local democrático foi das melhores coisas que surgiram no nosso país nos últimos 38 anos. As Juntas de Freguesia são o parente pobre.
RVJ – É o porta-voz da Comissão de Utentes do Centro de Saúde de Vizela. Como reage à acusação de aproveitamento político do PCP, vinda do vereador da coligação “Por Vizela” PSD-CDS/PP, António Manuel Pacheco?
AM – Já temos cerca de 2000 assinaturas, mas precisamos de 4000. É mais uma atividade que o PCP está a apoiar. Essa acusação ignoro completamente.
O que me preocupa são os problemas dos vizelenses. O que é que quer a oposição? Onde se tem demarcado a oposição neste concelho? Quer que as Termas abram ou não? De falinhas mansas e acusações os vizelenses não vivem. Ou será que a oposição está a preparar o caldinho para angariar votos? Isso é que é trabalhar para o protagonismo. O PCP tem uma posição assumida e bem definida.