"Nesta altura, o BE defende que “o Executivo PS deve explicar ao vizelenses, quanto vai custar o Plano de Apoio à Economia Local (PAEL) e como vai ser pago”, apelando à transparência democrática. Entendem os bloquistas que depois do “Governo ter cortado em setores como o da saúde, o da educação e o do ambiente” agora “está a aproveitar-se da incompetência e gestão danosa de algumas Câmaras Municipais, como é o caso de Vizela, que durante anos esbanjaram o dinheiro dos contribuintes em investimentos megalómanos e em prioridades mal escolhidas”.
Numa eventual adesão ao PAEL, a Coordenadora do BE entende que a autarquia terá de “deixar nos cofres do Estado 5% do IMI, coisa que o edil disse ser hedionda e que iria recorrer aos tribunais mas, umas semanas depois, o mesmo Executivo, sabendo que iria necessitar desse dinheiro, esqueceu os tribunais”. E acrescenta a Concelhia: “Agora tira da cartola mais um truque para baixar o IMI em 0,05%, mas podendo cortar mais, poderia ter o voto favorável do BE [até porque], as reavaliações dos prédios urbanos sofrerão aumentos catastróficos o que originarão mais despesa para o povo mártir vizelense”.
Neste comunicado, o BE defende ainda a criação de um imposto suplementar a cobrar juntos dos proprietários das várias habitações devolutas que existem no concelho. “Os trabalhadores e desempregados esperavam muito mais deste Executivo. Nas Autárquicas de 2013, o povo castigá-lo-á”, rematam os bloquistas."