"As perspectivas negras e a situação "de emergência nacional"deram o mote. E só mesmo por elas cerca de duas mil pessoas, durante um dia inteiro, fizeram finca pé na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa. Ouviram soluções alternativas, discutiram propostas sobre Economia, Finanças, Cultura, Europa ou o Mundo. Durante dez horas traçaram o destino do País. No final, prometeram "manter-se activos enquanto as circunstâncias o exigirem", segundo Manuel Carvalho da Silva. Mas não se marcaram datas, nem novos encontros, nem novas iniciativas."
Após esta maratona de análise, discussão, debate e propostas de resolução: o Encontro não deu origem a uma associação, projecto ou a um mínimo de corpo organizativo, pronto, para dialogar com partidos políticos, sectores sindicais ou económicos que levasse a um espaço mais alargado da esquerda. A pura inconsequência.