(...)Muito sinceramente, ficamos com a ideia de que a Câmara Municipal de Vizela funciona como uma espécie de Comissão de Festas,
organiza um concerto aqui, uma festa de Juventude ali e pronto... acreditam ter a missão cumprida! Mas na realidade, os jovens de Vizela merecem mais.
Dado este cenário, e sempre numa perspectiva acima de tudo realista e sincera, elencamos de seguida um conjunto de medidas/ações que podem e devem ser levadas a cabo pela Câmara Municipal de Vizela, pelo bem da juventude vizelense.

- Criar o Plano Municipal da Juventude;
Apoiados pelos resultados dos últimos Censos (2011) deverá ser criado este documento (que deverá ser considerado como uma
espécie de PDM para a Juventude), onde deve estar espelhada a estratégia a 4 anos (no mínimo) para a Juventude e poderão ser
inseridas desde logo algumas ideias base e projectos específicos a levar a cabo pelo pelouro responsável pela Juventude.
As linhas gerais do documento devem refletir e centrar as preocupações no Emprego Jovem, no Empreendedorismo, na Cultura,
Lazer e Desporto e na Educação. (Como bom exemplo, estudar o Plano Municipal da Juventude criado pela Câmara Municipal do Porto)

- Criar o GAE (Gabinete de Apoio ao Empreendedorismo);
A Câmara Municipal tem atualmente uma parceria com a ANJE (Associação Nacional de Jovens Empresários) que permite prestar um determinado apoio a projetos empresariais. Por ser uma medida bastante recente, não sabemos em que ponto se encontra, ou se tem alguma procura.(...)

DDV

Portugal sempre foi um país assistencialista -misericórdias católico, equipas protestantes e muitas Ipss,s- mas, de perspetivas e ambições desenvolvimentistas (promessas pós/Abril), hoje, e a cada dia que passa nota-se um crescimento exponencial destas instituições acompanhadas por centenas de voluntários disponíveis na ajuda à causa. Esta realidade causa receios no dia de amanhã de certeza pior que o de ontem: os portugueses têm pouquíssimo espaço e hipóteses de contrariar a diabólica onda especuladora dos grupos financeiros – urge a unidade na acção de movimentos socias reivindicativos com sindicatos e organizações políticas de esquerda na vontade de criar rupturas sociais consequentes para a afirmação de um projecto socialista democrático alternativo que coloque os trabalhadores na primeira linha de combate ao capitalismo.