27
Ago 14

e deus criou a mulher

 

publicado por José Manuel Faria às 10:03

publicado por José Manuel Faria às 09:54

26
Ago 14

 

 

"O Governo estima que sejam 19 os municípios obrigados a aderir ao Fundo de Apoio Municipal.

A lei 53/2014, publicada esta segunda-feira em Diário da República, estabelece as condições para a recuperação financeira dos municípios, prevendo-se casos de «recurso obrigatório» e situações de «recurso facultativo».

O capital social do FAM é de 650 milhões de euros, a subscrever em 50% pelo Estado e na restante metade por todos os municípios e que terá de ser realizado no prazo máximo de sete anos, com início em 2015, assegurando o Estado desde já o apoio aos municípios em situação mais crítica.

«Temos a estimativa de que 19 municípios estão no grupo de acesso obrigatório e 23 de acesso facultativo».

 

"Os municípios que recorrem ao FAM estão obrigados a adotar medidas de redução das despesas e uma forma de ajustamento que será específica para cada câmara, submetendo-se a "um acompanhamento regular" e regras "de responsabilização em caso de incumprimento"."

 

"O Fundo de Apoio Municipal (FAM) prevê a perda de mandato para os autarcas que não cumpram os requisitos do novo programa. A lei que regulamenta o resgate financeiro das autarquias já foi publicada em "Diário da República" e, a partir de hoje, as câmaras em maior risco de incumprimento podem pedir apoio antecipado ao Estado - o i sabe que quatro câmaras vão em breve formalizar o pedido.

 

A perda de mandato é a sanção a aplicar aos autarcas que não recorram ao Fundo estando obrigados a fazê-lo, que não apresentem o seu Programa de Assistência Municipal (PAM) ou o pedido de saneamento. Se os municípios com dívida 300% superior à receita média dos últimos três anos "não cumprirem essa obrigação de recurso ao Fundo, terão de lidar com esta consequência", confirmou ao i o secretário de Estado da Administração Local, Leitão Amaro."

FAM

publicado por José Manuel Faria às 08:52

25
Ago 14

publicado por José Manuel Faria às 09:01

24
Ago 14

                                        

                

 

                           Muito do que se tem dito e escrito acerca do “caso BES” incide sobretudo em aspectos muito concretos como o apuramento dos factos, a acção das auditorias, as peripécias da regulação e da supervisão, a bondade (ou falta dela) da solução encontrada, a atabalhoada gestão politica feita pelo Governo PSD/CDS, os impactos na economia, etc., sem dúvida tudo questões importantes para o esclarecimento dos cidadãos. Todavia, quase nada se tem dito ou escrito sobre aquilo que, em minha opinião, é verdadeiramente essencial: a sua génese.

                  De facto, o “caso BES” é tratado, de uma forma geral, como se fosse apenas um “acidente” de percurso ocorrido no sistema financeiro capitalista, originado pela ganância e falta de escrúpulos da sua administração. Ora, não é assim. A verdade é que este “acidente” de percurso é mais um a acrescentar ao BPN, ao BPP e ao BCP (a que, é apenas uma questão de tempo, outros se seguirão), e que aconteceram nas barbas dos auditores, reguladores e supervisores, e dos ministros das finanças dos sucessivos governos e, até, da Troika. E, portanto, não sendo razoável admitir que o sector bancário/financeiro esteja, em geral, pejado de bandidos, nem que os auditores, reguladores, supervisores, ministros das finanças e técnicos da Troika sejam estúpidos, só podemos concluir que estes “acidentes” são intrínsecos à própria lógica do sistema financeiro capitalista. Nada que já não soubéssemos, de resto.

                 Não menos importante (bem pelo contrário!) é imperioso dizer que esta actuação especulativa e predadora do sistema financeiro capitalista é articulada com o poder político, que cria os instrumentos “legais” que a permite e que, em última análise, lhe dá cobertura. Como é óbvio, se assim não fosse há muito que a U.E. e os sucessivos Governos teriam desenvolvido esforços para eliminar os offshores, concretizar a harmonização fiscal e proibir a dupla tributação que permite às empresas estabelecerem as suas sedes fiscais fora dos países de origem, aplicar a taxa Tobin, separar a actividade bancária comercial da de investimentos, e implementar muitas outras medidas já estudadas mas sempre adiadas com esfarrapadas desculpas. Como também a A.R. teria já legislado no sentido de prevenir a promiscuidade entre o serviço público e a actividade privada (muito em particular com as grandes sociedades de advogados), designadamente tornando exclusiva a função de deputado e mais apertada a actual lei de incompatibilidades; e o Governo teria já optimizado os instrumentos de regulação e supervisão e apetrechado os sistemas de investigação e de justiça com os meios adequados de forma a impedir a existência de uma justiça para ricos (lenta e labiríntica) e outra para pobres (célere e impiedosa). É ainda chocante a opacidade com que estes processos se desenrolam e a promiscuidade evidenciada entre o poder político e grande parte da comunicação social. Neste aspecto, e neste caso concreto, é inacreditável que tenha sido um conhecido comentador de TV umbilicalmente ligado ao Governo quem, de véspera, informou o país da solução que o BP iria adoptar.

                Com a globalização financeira o capitalismo atingiu um novo patamar de complexidade. Agora, servido por um exército de tecnocratas especializados em “engenharia” financeira e obscenamente pagos, urdiu uma complexa trama quase inexpugnável de esquemas, lobbys, holdings, corporações, interdependências e cumplicidades que praticamente capturam o Estado e condicionam o voto dos cidadãos. É esta a realidade. E enquanto não se alterar esta realidade, o Povo continuará a ser a principal vítima deste iníquo, injusto e desumano sistema. Porém, como facilmente se percebe, essa imperiosa e urgente alteração só será possível invertendo a correlação de forças politicas no país e na U.E. e se dela resultarem Governos que ousem enfrentar os interesses instalados.

               No plano estritamente doméstico, “entra pelos olhos dentro” que a “oposição” a este Governo PSD/CDS não está em condições de protagonizar essa alteração, dado o estado de fragilidade em que se encontra.

               No centro-esquerda, no PS prossegue a luta fratricida cujo desfecho está marcado para finais de Setembro. Presumo que Costa ganhe, embora ache que não vão ser “favas contadas”, como muito boa gente diz. Ganhe quem ganhar, o certo é que o PS vai ficar de cangalhas!

               Do ponto de vista político, as duas candidaturas que estão no terreno não apresentam diferenças significativas, e ambas, lamentavelmente, desprezam a inteligência dos seus apoiantes ao utilizarem uma linguagem codificada e reclamando uma “maioria absoluta” como expedientes para contornar a questão central da politica de alianças, quando sabem perfeitamente que tal “maioria absoluta” é extraordinariamente improvável, quer pelo estado de fragilidade em que o PS vai ficar depois das primárias quer, sobretudo, porque o voto “útil” no PS “foi chão que deu uvas”! É claro que sendo ambas as candidaturas apoiadas simultaneamente por defensores do Bloco Central e defensores de um compromisso com a esquerda (mais uma originalidade do PS!), o resultado só poderia ser este. E por isso seria útil que para clarificar o debate (e, até, para desdramatizar a disputa), aparecesse um 3º candidato (curiosamente Manuel Alegre remeteu-se a um prudente silêncio!) que recusasse qualquer aliança com a direita actual ou futura (como fez o secretário geral do PSOE recentemente eleito), e defendesse sem qualquer ambiguidade a procura de um compromisso com a esquerda. Não creio que isto vá acontecer.

                Evidentemente, a partir de agora é preciso ter em conta Marinho e Pinto cuja postura politica ainda não é suficientemente clara e, por isso, importa dar-lhe o benefício da dúvida. Quem sabe se não poderá ainda vir a ser a bóia de salvação do PS! De qualquer modo, essa hipotética aliança jamais geraria um governo de centro-esquerda.

                 Na esquerda, o PCP continua igual a si próprio. Incapaz de se libertar dos fantasmas do passado, continua sitiado na trincheira do protesto, esperando que algo de extraordinário aconteça e espolete a revolução; o BE, obcecado com a competição com o PCP não quer perceber as causas da sua fragmentação, e por isso, também não a consegue travar; o LIVRE, depois de um prometedor começo parece ter cedido a efémeros protagonismos aceitando participar na “universidade” de verão do PSD num debate com o ministro Maduro, ao que parece para tentar convencer os Jotas de que ainda faz sentido a divisão política esquerda/direita. Na prática, e no actual contexto político, o que Rui Tavares vai fazer é, objectivamente, um jeito ao PSD. Oxalá esta pueril atitude se deva apenas a imaturidade política e nada mais; a RC hipotecou a sua credibilidade ao ter dado, a troco de nada, o seu apoio ao PS nas recentes eleições europeias e está, tanto quanto me parece, dividida e desnorteada; o 3 D, como era previsível, fracassou e desintegrou-se.

                É esta a triste realidade. E, contudo, esta esquerda representa pelo menos 20 % do eleitorado. Que desperdício!

                Ora, há duas condições absolutamente necessárias (mas não suficientes) para que a “oposição” mude de paradigma: a primeira, começar justamente por reconhecer este seu estado de fragilidade e que, assim, não tem a mínima hipótese de enfrentar com êxito os desafios que estão colocados; e a segunda, perceber que a globalização chegou a todo o lado e a todos os sectores e que o mundo mudou e se tornou mais complexo, e que as questões que se colocam já não se compadecem com explicações metafísicas, nem os difíceis problemas com que estamos confrontados se resolvem com simplismos. Ou seja, os novos tempos exigem novas atitudes.

                No PS, importa desde já desfazer o equívoco em que, uns por ingenuidade outros por má-fé incorrem ao defenderem, caso o PS não alcance a “maioria absoluta” nas próximas eleições legislativas, que deve formar o Bloco Central por que, dizem, se “este” PSD perder as eleições legislativas surgirá um “novo” PSD menos ultra-liberal e mais próximo dos “valores” do PS. Ora, por muito que custe ao Pacheco Pereira, agora a atravessar a fase nostálgica de regresso ao passado, tal “novo” PSD simplesmente não existe. A matriz social-democrata do PSD (se alguma vez a teve!) extinguiu-se juntamente com o PREC. O PSD, quer pelas suas propostas políticas, quer pela sua prática, sobretudo quando exerce responsabilidades governativas, quer ainda pela sua base social de apoio, é um partido de direita, ultra-montana e ultra-liberal, defensor do estado mínimo e avesso ao estado social. Evidentemente, existem no PSD social-democratas. Contudo, também não é por existirem andorinhas, que surge a Primavera. E se dúvidas existissem, o último congresso do PSD em que todos (ou quase) foram ao “beija-mão”, acabou com elas.

                O desfazer deste equívoco é muito importante, pois a concretizar-se o Bloco Central o PS correrá o risco de lhe acontecer o mesmo que ao PASOK. Pelo contrário, se ousar abrir-se à esquerda reforçará a sua natureza popular e a sua expressão eleitoral.

                  Na esquerda, a geometria política á mais variável. Ainda que alguns não o admitam publicamente e por vezes voltem à carga, creio que depois de muitos anos a “partir pedra” estão hoje adquiridas no seio da esquerda duas premissas essenciais para a concretização de uma alternativa politica de centro-esquerda: a primeira, que de facto o PS não é igual ao PSD; e a segunda, que nas actuais circunstâncias não há alternativa política sem o PS. A questão que se coloca agora é, pois, como fazê-la?

                 A solução mais prática e eficaz, como creio ser evidente, seria federar toda a esquerda numa CDU de nova geração (por exemplo, uma Coligação Democrática de Esquerda) na base de uma plataforma política da qual resultasse um programa de governo realista para negociar com o PS, e que a todos vincularia durante a próxima legislatura. Se tal fosse possível, não tenho dúvidas que seria verdadeiramente histórico e mudaria radicalmente todo o contexto político. Acontece que a vida não é assim tão simples, pelo que me parece inviável esta solução, quer pelos muitos obstáculos que seria necessário remover, quer pela incapacidade das actuais lideranças para realizar tal golpe de asa.

                  Contudo, já me parece possível o alargamento da actual CDU ao BE. Esta solução seria também benéfica para o BE e para o PCP. O BE estancaria a sua hemorragia interna e o PCP resolveria o problema do esgotamento da actual CDU. Além disso, esta alteração politica iria reflectir-se na CGTP-IN dando-lhe um novo élan para mobilizar os trabalhadores para as lutas que se avizinham. Uma vez disposta a negociar com o PS, esta renovada CDU facilmente obteria 16% de votos nas próximas eleições legislativas. E dificilmente o PS poderia ignorar uma força política com esta envergadura.

                    Há ainda a possibilidade da restante esquerda se reunir em torno do LIVRE formando uma candidatura única às próximas eleições legislativas, de modo a conseguir um grupo parlamentar com algum significado que pudesse negociar com o PS um programa de governo e uma solução governativa. Embora mais recuada e menos eficaz, esta solução pode acabar por ser a mais realista. Sendo previsível uma grande pressão sobre algumas organizações de esquerda para darem o seu apoio ao PS antes das eleições legislativas, importa resistir à tentação e desde já trabalhar as soluções autónomas que deveriam ser sufragadas. Uma verdadeira alternativa politica de centro-esquerda deve resultar de negociações e claros compromissos políticos, e em que todos estejam dispostos a ceder para atingirem um objectivo comum. Seja como for, o importante é que nas próximas eleições legislativas (antecipadas ou não) esteja criada, à esquerda, uma solução politica disposta a “sujar as mãos “ na governação e a negociar com o PS um programa de governo e uma solução governativa, de modo a que ninguém tenha álibi para a recusar.

                                     É verdade que não estão ainda reunidas as condições ideais (alguma vez estarão?) para concretizar uma alternativa política de centro-esquerda. Mas também é verdade que nunca como hoje o contexto político foi tão favorável para a levar à prática. Em princípio, temos um ano pela frente para o fazer. Se todos se empenharem nesta empreitada, talvez consigamos esse objectivo. Sobretudo se cada um pensar um pouco menos no seu “quintal”, e um pouco mais neste sofrido Povo.

 

                   Porto, Agosto de 2014

            

                   Manuel Oliveira

publicado por José Manuel Faria às 09:23

23
Ago 14
publicado por José Manuel Faria às 10:28

publicado por José Manuel Faria às 09:48

22
Ago 14

Opus Dei: http://www.opusdei.pt/pt-pt/

 

“O teu trabalho deve ser oração pessoal e há-de converter-se numa grande conversa com o Nosso Pai do Céu”. (S. Josemaria)

 

 

"A Alegria do Evangelho" disponível em livro electrónico

Disponibilizamos, em português, a primeira Exortação Apostólica "Evangelii Gaudium" do Papa Francisco.

DO PAPA18 de Dezembro de 2013

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Livros disponibilizados pelo Gabinete de Informação

“A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira dos que se encontram com Jesus”. Assim começa a Exortação apostólica “Evangelii Gaudium” em que o Papa Francisco recolhe a riqueza dos trabalhos do Sínodo dedicado à “Nova evangelização para a transmissão da fé” que teve lugar de 7 a 28 de outubro de 2012. O texto, que o Santo Padre entregou a 36 fiéis, no passado domingo durante a missa de encerramento do Ano da Fé, é o primeiro documento oficial do seu pontificado, já que a encíclica “Lumen Fidei” foi escrita em colaboração com o seu predecessor, o Papa Bento XVI.

“Quero dirigir-me aos fiéis cristãos – escreve o Papa – para os convidar para uma nova etapa evangelizadora marcada por essa alegria, e indicar caminhos para a marcha da Igreja nos próximos anos”. Trata-se de um forte chamamento a todos os batizados para que, com fervor e dinamismo novos, levem aos outros o amor de Jesus num “estado permanente de missão”, vencendo “o grande risco do mundo atual”: o de cair “numa tristeza individualista”.

 

“A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira dos que se encontram com Jesus”. Assim começa a Exortação apostólica “Evangelii Gaudium”.
“A alegria do Evangelho enche o coração e a vida inteira dos que se encontram com Jesus”. Assim começa a Exortação apostólica “Evangelii Gaudium”.

 

O Papa convida a “recuperar a frescura original do Evangelho”, encontrando “novos caminhos” e “métodos criativos”, a não encerrar Jesus nos nossos “esquemas aborrecidos”. É necessária “uma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como estão” e uma “reforma de estruturas” eclesiais para que “todas elas se tornem mais missionárias”. O Pontífice pensa também “numa conversão do papado” para que seja “mais fiel ao sentido que Jesus Cristo lhe quis dar e às necessidades atuais da evangelização”. O desejo de que as Conferências episcopais pudessem dar uma contribuição a fim de que “o afeto colegial” tivesse uma aplicação “concreta” – afirma – ainda “não se realizou plenamente”. É necessária “uma saudável descentralização”. Nesta renovação não há que ter medo de rever costumes da Igreja “não diretamente ligados ao núcleo do Evangelho, alguns muito arraigadas ao longo da história”.

Sinal do acolhimento de Deus é “ter templos com as portas abertas em todas as partes” para que todos aqueles que procuram não deparem “com a frieza de umas portas fechadas”. “Também as portas dos sacramentos não deveriam fechar-se por uma qualquer razão”, assim, a Eucaristia “não é um prémio para os perfeitos mas um generoso remédio e um alimento para os débeis. Estas convicções têm também consequências pastorais que estamos chamados a considerar com prudência e audácia”. O Papa reitera que prefere uma Igreja “ferida e manchada por sair à rua, do que uma Igreja... preocupada por ser o centro e que termine enclausurada num emaranhado de obsessões e procedimentos. Se algo deve inquietar-nos santamente... é que tantos irmãos nossos vivam” sem a amizade de Jesus.

O Papa indica as “tentações dos agentes pastorais”: individualismo, crise de identidade, diminuição do fervor“. A maior ameaça” é “o pragmatismo cinzento da vida quotidiana da Igreja em que aparentemente tudo procede com normalidade mas, na realidade, a fé se vai desgastando”. Exorta a não se deixar vencer por um “pessimismo estéril” e a ser sinais de esperança pondo em marcha “a revolução da ternura”. É necessário fugir da “espiritualidade do bem-estar” que recusa os “compromissos fraternos” e vencer “o mundanismo espiritual” que consiste em “procurar, em lugar da glória do Senhor, a glória humana”. O Papa fala dos que “se sentem superiores aos outros” por serem “inquebrantavelmente fiéis a certo estilo católico próprio do passado” e, “em lugar de evangelizar, o que se faz é... classificar os outros”, ou dos que têm um “cuidado ostensivo da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja, mas sem se preocuparem com que o Evangelho tenha uma real inserção” nas necessidades das pessoas. Trata-se de “uma tremenda corrupção com aparência de bem... Deus nos livre de uma Igreja mundana sob roupagens espirituais ou pastorais!”.

 

publicado por José Manuel Faria às 17:33

 

"António Guterres poderá mesmo avançar com uma candidatura à Presidência da República em 2016."

 

"O actual Alto Comissário da Organização das Nações Unidas para os Refugiados só deverá formalizar a candidatura em Maio ou Junho de 2015, altura em que o seu mandato na ACNUR chega ao fim."

 

RR

publicado por José Manuel Faria às 09:02

21
Ago 14

publicado por José Manuel Faria às 09:28

20
Ago 14
publicado por José Manuel Faria às 09:22

publicado por José Manuel Faria às 09:11

19
Ago 14

 

"A tentativa de golpe na União Soviética, também conhecido como o golpe de agosto ou o Putsch de Moscou é o nome de um golpe de Estado ocorrido num período de três dias, entre 19 e 21 de Agosto de 1991na União Soviética por um grupo da "linha dura" no seio do Partido Comunista da União Soviética, que depuseram brevemente, o líder estabelecido Mikhail Gorbachev e tentaram tomar o controle do país.

Os autores do golpe de Estado foram comunistas conservadores que acreditavam que o programa de reformas de Gorbachev estava indo longe demais e que o novo Tratado da União que chegou a ser negociado imediatamente dispersava o demasiado poder por parte do Governo central para as repúblicas componentes da URSS. O golpe de Estado falhou em três dias e Gorbachev regressou ao poder. Ainda assim, os acontecimentos prejudicaram a legitimidade da PCUS, contribuindo para o colapso da União Soviética."

 

golpe de estado

 

PCP:

Sobre os acontecimentos de 19 de Agosto de 1991 na URSS

 

1.Os acontecimentos de 19 de Agosto de 1991 na URSS que os apologistas do capitalismo estão a assinalar com uma clássica operação de diversão ideológica constituíram uma tentativa desesperada e fracassada de altos dirigentes do Partido e do Estado soviéticos para impedir a desagregação da URSS, num episódio mais da aguda luta que então se travava na União Soviética pelos destinos deste poderoso país multinacional e do seu sistema socialista. Tratou-se de um acontecimento que serviu então de pretexto para uma violentíssima campanha internacional anti-comunista, campanha que além de visar o enfraquecimento, divisão e degenerescência dos partidos comunistas, pretendia sobretudo justificar a brutal ingerência do imperialismo nos assuntos internos do Estado Soviético e dar cobertura política e ideológica às forças contra-revolucionárias que, rasgando a Constituição soviética, preparavam já o assalto ao poder. Assalto que veio a consumar-se pouco tempo depois com a dissolução e proibição do PCUS e, ulteriormente com todo um conjunto de actos violentos e criminosos, de que o bombardeamento do Soviete Supremo da Federação Russa é exemplo particularmente significativo.

 

2.Historicamente o que é relevante não são os acontecimentos de 19 de Agosto mas a veloz escalada contra-revolucionária encabeçada por Ieltsin que, contra a expressa vontade do povo soviético – no referendo de 17 de Março desse ano, e apesar da confusão já então instalada na sociedade, 76% dos soviéticos votaram pela continuação da URSS – conduziu ao desmantelamento da URSS e à destruição do seu sistema sócio-económico socialista. Sistema que, apesar de atrasos, erros e deformações que se tornara necessário superar, revelara bem a sua superio1ridade em relação ao capitalismo, trouxera ao povo soviético grandes conquistas e realizações, dera a mais heróica e decisiva contribuição para a derrota do nazi-fascismo e exercera uma influência determinante nos grandes avanços transformadores e revolucionários do século XX. A sua destruição não podia deixar de representar, como representou de facto, grandes perdas e imensos sacrifícios para os trabalhadores e para os povos da URSS e para os povos de todo o mundo."

 

PCP

publicado por José Manuel Faria às 09:41

17
Ago 14

 

(...)Sim, as manifestações neste país têm poucos efeitos visíveis e costumam terminar por volta da hora do jantar. Sim, protestar nas redes sociais pode ser muito bom para descarregar frustrações mas não encerra em si outro benefício que não seja a consciencialização de terceiros, um processo que apesar de tudo continua extraordinariamente lento. Talvez se coloque um ponto final nesta pouca vergonha no dia em que o grau de revolta combinado com o nível de precariedade seja tal que a violência se generalize e comecem a aparecer uns quantos na valeta. Caça às bruxas. Eu não gostava de ver esta história terminar assim mas não gastarei um segundo da minha vida a lamentar o boy que foi espancado no meio da rua ou o político corrupto que levou um tiro. Estou saturado da escumalha dos tachos e de todos estes filhos de chernes beneficiados pelo sistema podre e nojento do bloco central. Farto desta aristocracia que se dirige à plebe com falsos moralismos e que manipula o sistema em função dos seus interesses pessoais. Depois admirem-se que o BdP nunca apanha os banqueiros ladrões a tempo de evitar mais um buraco pago pelos otários do costume…"

 

aventar

publicado por José Manuel Faria às 16:38

14
Ago 14

Avante

publicado por José Manuel Faria às 10:07

 

"O relatório de auditoria não deixa evidente apenas o nível de conhecimento de Zeinal Bava sobre os empréstimos da operadora à Rioforte, do Grupo Espírito Santo, mas também envolve Henrique Granadeiro, Luís Pacheco de Melo e Amílcar Morais Pires, à data administrador financeiro do BES. Segundo a notícia do "Expresso", Zeinal Bava recebia quadros-resumo com as aplicações financeiras da Portugal Telecom, incluindo os investimentos em papel comercial do Grupo Espírito Santo, ocultados sob a designação de "depósitos BES"(...)

 

"A Comissão de Auditoria confirma, pela leitura das actas da Comissão Executiva e do Conselho de Administração e dos Tableaux de Bord [apresentações com rácios para controlo financeiro] que as aplicações de tesouraria nunca foram objecto de discussão e aprovação por aqueles órgãos", refere o relatório da auditoria, salientando que "nos termos da delegação de competências em vigor, os poderes dessas operações foram atribuídos ao presidente executivo, ao administrador com o pelouro financeiro e ao director de finanças corporativas".

 

Zenial Bava

publicado por José Manuel Faria às 09:06

13
Ago 14

 

Os estrangeiros  tomaram conta da EDP e da Ren, são chinesas, a Ana é francesa, o BCP, BIC, Zon e Optimus são angolanos, o BPI é hispano-angolano, o BES espera investimento estrangeiro, a Cimpor é brasileira, a PT quer sê-lo, a Galp é apátrida e há dezenas de grandes empresas à venda, incluindo hotéis, seguros, saúde e imobiliário do Grupo Espírito Santo, a TAP ou os resíduos do Estado.

publicado por José Manuel Faria às 16:23

publicado por José Manuel Faria às 11:32

Os deputados à Assembleia da República são eleitos por 22 círculos eleitorais. No continente correspondem actualmente aos distritos. Existem dois círculos nas Regiões Autónomas e ainda um para os cidadãos portugueses residentes na Europa e outro para os que residem fora da Europa.

 

 - Parece existir uma maioria parlamentar (PSD/PS) com fortes desejos de alterar o sistema político - introdução de eleição de deputado em círculo único e manter o proporcional em algumas, poucas dezenas de mandatos.

É um sistema com bastantes desvantagens, principalmente para os pequenos partidos, incluindo, PCP, CDS E BE.

 

Registe-se que há argumentos favoráveis aos círculos únicos (identificação do deputado com aquela circunscrição): assim sendo, poder-se-ia alterar o sistema e introduzir o sistema misto:

 

- 100 deputados em lista nacional e, 130 em círculos uninominais.

 

publicado por José Manuel Faria às 09:30

12
Ago 14
publicado por José Manuel Faria às 10:09

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