- Gostei das Moções A e B, mais realistas, pragmáticas e abertas ao diálogo com todas as organizações de esquerda, sem radicalismos inconsequentes.
- Gostei das Moções A e B, mais realistas, pragmáticas e abertas ao diálogo com todas as organizações de esquerda, sem radicalismos inconsequentes.
"Os ricos, os milionários, as fortunas devem ser chamados a pagar a crise", reforçou o deputado do BE (Pedro Filipe Soares, candidato a Líder do BE), classificando o OE2015 como um documento "que tem uma base irrealista nas previsões que apresenta, mantém muitos dos cortes que vinham de trás e das maldades que o Governo tem feito ao país" e que "o exemplo da carga fiscal é só um, mas é um grande exemplo".
Quase 50 anos de ditadura e as vicissitudes do processo que se seguiu ao 25 de Abril criaram a clivagem entre PS e PCP com a configuração que hoje conhecemos. O PCP foi o partido da resistência, marcando gerações de activistas e intelectuais e construindo uma implantação organizada nas empresas e nos sindicatos, enquanto o PS se transformou num partido de massas apenas com a implantação do regime democrático e por demarcação face ao PCP. É importante relembrar isto sobretudo aos que não se reconhecendo nem no PS nem no PCP são conduzidos a optar por um deles naquilo que designam por “política de alianças”.
Num momento em que a Troika se prepara para abandonar o país, podendo criar na opinião pública a sugestão de que a austeridade pode acabar em breve, a esquerda no seu conjunto deveria envolver-se no compromisso de desobediência às regras do Tratado Orçamental que,por exigirem uma contracção acelerada do défice público e da dívida,implicam a perpetuação daquela mesma austeridade por décadas. Isso significa um desafio que não pode deixar ninguém de fora ao nível partidário, até porque neste momento, à esquerda, todos se declaram contra a austeridade.Não só o PCP, mas também o PS, na versão António Costa, faz disso um ponto de demarcação em relação à direita que pretende derrotar nas próximas legislativas, ainda que nada seja dito acerca do Tratado Orçamental. Face a esta questão perfilam-se dois tipos de abordagens. Primeiro, a daqueles que procuram influenciar o PS declarando-se disponíveis para colaborar com um futuro governo desde que este cumpra um certo número de requisitos mínimos. Trata-se de uma perspectiva negocial, de olhos postos nas promessas que os actuais dirigentes irão certamente fazer e frustrar. Mas que tem um enorme inconveniente, até tendo em conta a forma como está a ser gerida: alimenta ilusões que não têm fundamento na dinâmica concreta da social-democracia contemporânea e coloca os seus promotores à mercê da assimilação pelo cone de aspiração criado pelo próprio PS. Tudo isto sem resultados palpáveis. Segundo, a dos que objectivamente privilegiam a aproximação ao PCP na convicção de que o desafio ao PS é uma causa perdida,afinal foi este mesmo partido que começou a austeridade e até assinou o memorando da Troika. É, desde logo, uma visão que negligencia a evolução das expectativas de milhares de cidadãos, que devem ser confrontados com as contradições daqueles que os pretendem representar no governo, de uma forma que não se resuma à política da denúncia feita aprioristicamente, que é insuficiente. Uma variante deste argumento inspira-se numa ideia ainda igualmente discutível: o PS já não seria de esquerda,ao acompanhar a viragem neoliberal da social-democracia que inspirou Schroder, Blair, Hollande ou Sócrates e deve ficar fora do apelo de unidade à esquerda.É uma concepção que despreza a natureza ambivalente de um partido com uma direcção que habitualmente executa políticas de direita, mas visto pelos trabalhadores como sendo de esquerda e onde a maioria deles se reconhece. O único partido a tirar vantagem desta abordagem é o PCP, pois alimenta aquela clivagem histórica da esquerda que lhe assegura o controlo das bases sem contágios. Não pode ser inspiradora para mais ninguém, sobretudo para os que não dispõem dessa implantação e antes precisam de a conquistar. A resolução da tensão enunciada deveria passar por uma iniciativa que ganhasse dinâmica à esquerda e perante a qual toda a esquerda fosse responsabilizável, que não desistisse de influenciar e acompanhar o conflito e as diferenciações que pudessem surgir na consciência de muitos milhares de portugueses que se revêm nos grandes partidos de esquerda ou sem partido. Seria uma Carta Contra a Austeridade,construída de forma articulada com o contributo de um leque abrangente de sugestões, individuais e colectivas, partidárias e de movimentos sociais,no terreno das lutas concretas e das experiências de cidadania, o instrumento adequado para estruturar uma frente contra a austeridade mobilizadora e eficaz. |
O PCP não se coliga com ninguém, o Bloco segue-lhe o exemplo, conclusão: temos PS/ PSD/CDS a governarem Portugal durante os próximos 100 anos. E os trabalhadores a sofrerem como até aqui.
"A plataforma eleitoral que vai reunir o Livre, a Fórum Manifesto - que se desvinculou este ano do Bloco de Esquerda - e independentes quer avançar em Janeiro com uma Conferência Cidadã, naquele que será o primeiro grande evento público de uma nova aliança à esquerda. Que vai reunir nomes como Ana Drago, Daniel Oliveira ou Rui Tavares."
Candidatos a delegados à Convenção do Bloco de Esquerda:
Lista A (Cruz Mendes, Carlos Torres, Jorge Teixeira): 10
Lista B (João Madeira, Margarida Santos, Gui Castro Felga): 152.
Lista E (Pedro Filipe Soares, Luís Fazenda, Mariana Aiveca): 670. (Vizela 1)
Lista R (Sérgio Vitorino, João Louça, Dalila Rodrigues Teixeira: 98
Lista U (João Semedo, Catarina Martins, Francisco Louça): 890.(Vizela 2)
aproximadamente: 1820 candidatos.
"Toda a gente está de acordo com isto. Pode-se aguentar até ao fim se quisermos, fazendo o mal pior que possa fazer, sabemos isso. Mas é um Governo derrotado e sem futuro e isso resultou, não da oposição do PS, foi da resistência da oposição do PCP e dos trabalhadores e do nosso povo" (Jerónimo de Sousa)"
- Quantas medidas do PSD/CDS foram derrotadas pelo voto contra do PCP no Parlamento?
- Quantas manifs do PCP, derrotaram as políticas do governo?
Estes exageros de Jerónimo e do CC do PCP em nada contribuem para a construção de uma unidade de esquerda que possa interferir na vida real dos portugueses e, esta, passa obviamente pela presença no Governo, só que sozinho nunca o conseguirá, sobra-lhe a hipótese de uma coligação pré ou pós/eleitoral.
"A CMV “não terá espaço para grandes investimentos”, sublinhou o vereador ( Miguel Lopes) que se mostrou preocupado com os juros a pagar e com a necessidade de cortar na despesa: “Apesar de a CMV estar a reduzir na despesa ainda tem de fazer uma redução mais elevada. A Câmara tem caminho para reduzir mais, nomeadamente na parte corrente e na parte que tem a ver com os vencimentos”. “Se quiser arrumar a casa definitivamente e ter alguma margem de investimentos pontuais, a Câmara tem de ir além e não se ficar apenas pela imposição legal dos 3% ao ano”, apontou o vereador."
"Manuela Ferreira Leite ficou «bastante chocada» com o discurso do ministro da Segurança Social no Parlamento sobre a criação de um teto para as prestações sociais. Segundo Mota Soares, «ninguém que tenha idade e capacidade para trabalhar deve receber mais de prestações sociais do que se estivesse a trabalhar».
«É uma ideia perigosa para passar para a opinião pública. Esta não é uma fraude que está a contribuir para a situação do país. Transmitir-se a ideia à sociedade de que há uns que não fazem nada e recebem tanto ou mais do que quem trabalha é criticável, porque poderia levar à ideia generalizada de um certo combate ao Estado Social», reagiu Ferreira Leite, na TVI24. "
"O filme conta a história de Carol White, uma dona-de-casa que leva uma vida bastante confortável com seu marido e enteado no sul da Califórnia. A rotina de Carol consiste em fazer ginástica, encontrar suas amigas ricas e fúteis e supervisionar a nova decoração de sua mansão. No entanto, algo começa a perturbar a vida da dona-de-casa. Ela começa a sentir dores, enjoos, sofrer de insônia, ter problemas de respiração, além de tosses convulsivas. Todos os exames indicam que a saúde de Carol é perfeita, fazendo com que esses sintomas pareçam ainda mais estranhos e quase inexplicáveis. Certo dia, a personagem entra em contato com um grupo de pessoas que acreditam terem a saúde debilitada devido ao acúmulo de substâncias químicas no meio ambiente. Carol acaba por se convencer que sofre também de sensibilidade a químicos, transformando completamente a sua vida e se isolando da sociedade."
PONTO N.º2.4 DA ORDEM DE TRABALHOS: PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DO MUNICÍPIO DE VIZELA.
(...)
Artigo 33.º-A
Gabinete de Apoio aos Vereadores
1. O Gabinete de Apoio aos Vereadores é a unidade orgânica de apoio pessoal direto aos Vereadores, no desempenho das suas funções, nos termos do disposto nos artigos 42.° e 43.° da Lei n .° 75/2013, de 12 de setembro.
2. Ao Gabinete de Apoio aos Vereadores com¬pete, em geral:
a) Assessorar os Vereadores na preparação da sua atuação política e administrativa, recolhendo e tratando a informação e os elementos relevantes;
b) Proceder aos estudos, organizar os processos e elaborar as infor¬mações ou os pareceres necessários à tomada das decisões que caibam no âmbito das competências próprias;
c) Secretariar os Vereadores, organizar a sua agenda e marcar as reuniões com as pessoas e os representantes das entidades referidas na alínea anterior;
d) Desempenhar as demais tarefas de que sejam diretamente incumbidos pelos Vereadores;
e) Comunicar aos serviços, através da hierarquia da estrutura existente no Município, instruções emanadas pelos Vereadores;
f) Arquivar e manter devidamente organizada a documentação e a correspondência dos Vereadores da Câmara;
g) Elaborar e apresentar os indicadores periódicos das suas atividades para integração no sistema de controlo de gestão.”