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Set 15

Artistas, intelectuais e investigadores assinam um manifesto de apoio ao Livre/Tempo de Avançar.
Segue em baixo o texto e os signatários.

Manifesto: artistas, intelectuais e investigadores apelam ao voto no Livre/Tempo de Avançar

É tempo de mudar.
Vivemos os piores anos da história do país em democracia. Anos de empobrecimento, emigração maciça, desmantelamento do Estado Social e assalto aos valores constitucionais. Anos em que a nossa dignidade foi posta em causa. Anos de retrocesso conservador nas escolas, de asfixia da criatividade, de desprezo pelo conhecimento, pela ciência e pela cultura. Anos de expulsão do país, por via da emigração forçada, das gerações mais bem preparadas que Portugal conheceu.
Este tempo tem de terminar. Mas o seu fim não pode corresponder a um regresso ao passado. É tempo de agitar as águas estagnadas da política portuguesa. De mudar mesmo a vida política e cívica nacional. Com a emergência de quem garanta uma governação ancorada nos valores da esquerda, livre de interesses estranhos ao bem público e com a coragem de assumir responsabilidades.
Votamos Livre/Tempo de Avançar porque consideramos ser a melhor garantia de que a governação de austeridade termina mesmo no dia 4 de outubro. E porque não nos resignamos a um mal menor. É certo que nos queremos livrar da direita radical que nos governa. Mas não nos chega uma austeridade moderada. Recusamos a continuação, mesmo que mais lenta, da decadência do país e da democracia.Também não basta a esquerda que se contenta com a confortável razão de não fazer parte das soluções que mudem a vida concreta dos portugueses.
A democracia precisa de se reinventar para respirar. Ao escolher os seus candidatos através de eleições primárias e construir o seu programa eleitoral com a participação aberta dos cidadãos e cidadãs, o LIVRE/TEMPO DE AVANÇAR deu um corajoso passo para fortalecer uma democracia em crise. À linguagem paternalista e castigadora da direita não responde com populismo vazio de proposta. Responde com programa, debate e participação. Porque também é tempo da política e da cidadania serem mais exigentes. De salvar a democracia para que a democracia nos salve a nós.
Por tudo isto, e porque queremos que estas eleições sirvam para começar a vencer a resignação e mudar o país e a esquerda, votamos LIVRE/TEMPO DE AVANÇAR.

 

Abílio Hernandez (professor universitário)

André Gago (actor)

António Pinho Vargas (músico, compositor)

André Teodósio (actor, encenador)

Bárbara Bulhosa (editora)

Boaventura de Sousa Santos (sociólogo, professor universitário)

Carlos Nobre Neves - Carlão (músico)

Catarina Mourão (cineasta)

Cristina Branco (fadista)

David Marçal (investigador)

Dulce Maria Cardoso (escritora)

Fernando Vendrell (cineasta)

Jacinto Lucas Pires (escritor)

João Leal (antropólogo)

João-Maria Freitas de Branco (filósofo)

Jorge Malheiros (geógrafo, professor universitário)

Jorge Vala (psicólogo social, professor universitário)

José Gigante (arquiteto)

José Manuel Tengarrinha (historiador, professor jubilado)

José Mário Silva (crítico literário)

José Mattoso (historiador, professor jubilado)

José Reis (economista, professor universitário)

José Vítor Malheiros (consultor de comunicação, ex-jornalista)

JP Simões (músico)

Júlio Machado Vaz (médico psiquiatra)

Marcos Barbosa (encenador)

Maria Augusta Babo (professora universitária)

Maria João Cantinho (ensaísta e poeta)

Pedro Vieira (jornalista)

Raquel Henriques da Silva (historiadora de arte),

Ricardo Araújo Pereira (humorista)

Ricardo Cruz (músico) professora universitária)

Rui Bebiano (historiador, professor universitário)

São José Lapa (actriz)

Susana Mendes Silva (artista plástica)

Vasco Pimentel (director de som)

Vera Tavares (designer gráfica)

publicado por José Manuel Faria às 22:54

 

 

«É radical, no verdadeiro sentido da palavra. A nossa escolha é radical. Dia 4. Manter PSD e CDS no poder ou votar para os derrubar. A segunda hipótese chama-se PS. Qualquer voto no BE ou no PCP é um voto na direita. É no que a direita aposta. Na dispersão da esquerda. Dia 4 é um dia radical. Ou PSD e CDS ou PS. Os homens e as mulheres de todas as esquerdas têm o nosso destino colectivo nas mãos. Não o dividam. Dividir não é, dia 4, nem patriótico, nem de esquerda.»

Isabel Moreira

publicado por José Manuel Faria às 10:38

 

publicado por José Manuel Faria às 09:33

Anders Behring Breivik

 

A coerência de Cavaco Silva deve-o levar a não dar posse a governo sem maioria parlamentar: Coligação PSD/CDS. Resta a possibilidade, mesmo não vencendo as eleições, ao Partido Socialista de formalizar um acordo político para governar (parlamentar ou de incidência parlamentar) com o PCP ou PCP/Verdes/BE. A continuar o impasse, Cavaco "vira-se" e convida um Independente que tenha apoio parlamentar, e há vários.                                        

publicado por José Manuel Faria às 08:30

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