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Mar 16

Em entrevista à Renascença, o presidente do Parlamento Europeu elogia as mudanças na política portuguesa. E defende o Orçamento de Costa. "Sem crescimento, as receitas do Estado não aumentam".

(...) Os partidos à esquerda do PS abriram um debate sobre a reestruturação da dívida. É favorável?

É uma questão diferente de um país para o outro. Não posso julgar nem responder à sua questão sem ver cuidadosamente as recomendações específicas da Comissão para Portugal. Sem estarem em cima da mesa, é difícil para mim responder.

O governo socialista português tem o apoio no parlamento de dois partidos, o PCP e o Bloco de Esquerda. Estes partidos, o Podemos e o Syriza são uma ameaça ao projecto europeu?

Não acredito. Os amigos do Bloco de Esquerda governam na Grécia. Alexis Tsipras tem assento no Conselho Europeu. Não tenho a impressão de que seja uma ameaça para nós. Em relação ao Partido Comunista em Portugal, aparentemente mudou a sua estratégia. Após 40 anos, eles decidiram pela primeira vez cooperar construtivamente. É uma espécie de revolução.(...)

Martin Schulz

publicado por José Manuel Faria às 23:57

 

publicado por José Manuel Faria às 17:37

Num país em que dois milhões de pessoas vivem no limiar da pobreza e o salário mínimo é de apenas 530 euros, é fácil alimentar o discurso de que os políticos ganham demasiado. A verdade é que se compararmos os salários dos nossos ministros com os de alguns gestores públicos, banqueiros ou empresários, as dores de cabeça de quem decide o rumo do país não são propriamente milionárias. Os cargos públicos são mal pagos para quem quiser desempenhá-los com rigor, ética e dedicação exclusiva. Mas são demasiado bem pagos para quem usa o poder como trampolim para negócios privados.(...)

"A nova administração da Caixa Geral de Depósitos deve ser nomeada ainda este mês. Paulo Macedo, antigo ministro da Saúde de Passos Coelho, é o favorito para suceder a José de Matos na liderança do banco do Estado."(...)

(...) Desde que saiu do Governo PSD,/CDS, em Novembro último, Paulo Macedo regressou ao BCP, instituição de que é quadro de topo e cuja administração deixou para ocupar o lugar de ministro da Saúde. Quando saiu, Macedo era vice-presidente do banco, sendo o presidente da instituição Carlos Santos Ferreira, militante socialista.

Apesar do vínculo ao BCP, a ida para o Executivo de Passos Coelho não foi a primeira vez que o gestor suspendeu a sua ligação ao banco para desempenhar funções públicas. Entre 2004 e 2007, Macedo foi director-geral de Impostos, cargo para o qual foi convidado por Manuela Ferreira Leite, à altura ministra das Finanças, e onde permaneceu já sob o Governo de José Sócrates."

publicado por José Manuel Faria às 08:58

 

publicado por José Manuel Faria às 08:28

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