"(:..)Um elemento deste Executivo foi exonerado a 5 de Maio de 2016. Pois na minha opinião, todos aquando da tomada de posse para o mandato de 2013/2017, pelo partido socialista, deviam ter-se demitido. Sim! Deviam ter-se demitido, pois faltaram com a palavra a todos os Vizelenses. O projeto que o Partido Socialista levou a sufrágio em 2013, três anos depois mostra-se inválido, completamente inexistente.
Quem em 2013 assinou um compromisso e um projeto pelo Partido Socialista, hoje rasga-o como se de lixo se tratasse. Não senhores socialistas e senhores que se dizem “independentes” trata-se de Vizela e de todos os Vizelenses. Trata-se de honrar compromissos. Trata-se de cumprir com a palavra dada em 2013. E quanto a isso, todos falharam com a verdade. Não foram leais nem honestos com os Vizelenses. Porque afinal o que em 2013 era válido, hoje já não o é. Hoje é um projeto golpeado.
Hoje, vemos todos os candidatos às Juntas de Freguesia pelo partido socialista afirmarem que apoiam um outro projeto. Hoje, do mesmo lado da moeda vemos o atual Presidente da Assembleia Municipal e deputados da mesma pelo partido socialista, afirmarem o apoio a um outro projeto, pois o que abraçaram em 2013, 3 anos depois já não é válido, já não é viável. E agora eu pergunto a todas estas pessoas, alguém vos obrigou a assinar, a dar a cara pelo projeto do partido socialista? Afinal, o que efetivamente mobiliza todas estas pessoas neste novo projeto? Hoje, vejo deputados que agora são “independentes” apregoarem nas suas intervenções que o Município carece de maior transparência nas contas. A título de exemplo, dizem que existem muitas rubricas no balanço com valores avultados e cuja designação é “Outros”, “Outros serviços”, “Diversos”… Enfim. Estas pessoas esquecem-se que votaram favoravelmente até hoje estas mesmas contas. Esquecem-se que até hoje votaram, lado a lado, com quem padece de autismo político e falta de sensibilidade democrática. Hoje, vejo Vítor Hugo Salgado extremamente preocupado com os salários dos quatro nomeados políticos, algo que nunca aconteceu enquanto membro efetivo daquele Executivo, porque será? Gostaria de saber. Mais uma vez, sejamos SÉRIOS. Do outro lado da moeda, ouço elementos em funções no Executivo dizer que afinal é possível baixar os impostos e que no próximo ano teremos o IMI mais baixo (convenhamos que até dá jeito baixar impostos em 2017, por coincidência é ano de eleições!)."