Pedro Oliveira:
"Neste panorama político vizelense que se afirma como novo, mas que é apenas o passado matizado pelos mesmos protagonistas pretende-se dar a entender ao povo que o município vizelense é governado por gente estranha ao ofício. Antes de mais, deixem-me dizer-vos que o Sr. Presidente da Câmara, Dinis Costa, a Sra. vereadora Dora Gaspar e o Sr. Vitor Hugo Salgado foram todos eles, convidados pelo Sr. Francisco Ferreira para desenvolverem trabalho de autarcas em prol da comunidade e das gentes de Vizela. Naturalmente e bem, o Sr. Francisco Ferreira reconheceu em todos eles capacidades inatas para desenvolverem o seu trabalho para melhor servir o povo de Vizela. Mas, comecemos então pelo início desta história.O Sr. Vitor Hugo Salgado pretendeu em sede própria desafiar o actual Presidente da Concelhia do Partido Socialista, Dinis Costa. Em vez de exercer o seu mandato em articulação com a Direcção do Partido Socialista pelo cumprimento do programa resolveu rasgar o compromisso com a actual Direcção e concorrer com uma lista própria, desafiando o seu Presidente e o órgão da Concelhia, em eleições democráticas e livres exercidas pelos militantes do partido. O Sr. Vitor Hugo Salgado perdeu em votação final. Perdeu porque a maioria dos militantes de base, do órgão próprio, considerou que Dinis Costa é aquele que melhor serve o interesse do Partido Socialista em Vizela. O senhor candidato resolveu deixar de estar dependente do Partido Socialista. Naturalmente que o desafio que Vitor Hugo Salgado colocou à liderança da Concelhia poderia ter tido outro desfecho, desde logo, o de pedir a renúncia do respectivo cargo, contudo talvez porque considerasse ainda que o seu cargo seria ad eternum, acabou no desfecho que todos conhecemos; pela retirada da confiança política ao Sr. Vereador e a respectiva exoneração do cargo.
Vitor Hugo Salgado presumiu que o poder lhe deveria ser entregue por obra e graça do Espírito Santo, ou então, considera o próprio que, a Câmara Municipal de Vizela é um direito que lhe assiste e que lhe devia estar confiada por ordem de sucessão como uma espécie de monarquia constituinte. Nas Repúblicas as pessoas exercem o seu poder de votar e exercem o seu direito de voto de forma livre e secreta. O Sr. Vítor Hugo Salgado traiu a confiança do Partido e do seu Presidente ao concorrer nas eleições para a concelhia Vizelense. E, o resultado dessa votação foi a derrota de Vitor Hugo Salgado na votação para a concelhia local. O sr. Vereador Vitor Hugo Salgado considerou, e bem, que o seu tempo no Partido Socialista se tinha esgotado e resolveu, num direito que lhe assiste, à margem do Partido, lançar-se numa candidatura independente com o apoio de muitos rostos do passado da autarquia e com responsabilidades políticas diretas, no estado a que chegou as contas e as dívidas da autarquia a terceiros. Vitor Hugo Salgado tem responsabilidade direta na gestão das contas da autarquia, foi o responsável máximo da gestão orçamental da Câmara nos últimos 5 anos. Não era o Sr. Vitor Hugo Salgado que chamava a si todo o orçamento camarário dos últimos 5 anos? E, qual era o papel que desempenhava aquando da presidência autárquica protagonizada pelo Dr. Francisco Ferreira? O Sr. Vitor Hugo Salgado acompanha há mais de 10 anos os mais importantes dossiers e temas do concelho. É responsável pela gestão das contas do município dos últimos 5 anos. Portanto tem responsabilidades diretas nas contas do município. Naturalmente não pretendia continuar na liderança das contas do executivo camarário, quando acabou por sair derrotado na concelhia vizelense. Perante a exoneração do cargo e a candidatura por lista independente centremo-nos na sua primeira proposta como candidato e vereador da autarquia vizelense: “despeça-se 4 colaboradores da confiança do Presidente para aumentar as verbas às freguesias”. Porquê 4 funcionários e não 8, ou 20 ou até 50 funcionários. Talvez assim dotasse as freguesias de mais verbas para contemplação, ou pagamento, dos presidentes de junta. Não é assim, com propostas populistas e demagógicas, que se ganha a confiança dos Vizelenses. A confiança dos eleitores é ganha por aquele tipo de líderes como o nosso Presidente Dinis Costa que defendem princípios e valores que fazem unir os Vizelenses à volta de Interesses comuns para o bem da cidade de Vizela. A realidade governativa faz com que existam novas circunstâncias neste tempo e sabemos que o Povo de Vizela irá encontrar dentro de si o reconhecimento do carácter do Presidente e um apelo decisivo às suas convicções para aquilo que se exige: o compromisso de dar ao Sr. Presidente da Câmara Dinis Costa um novo mandato, de maneira a sanear as contas do descalabro que o Sr. Vereador Hugo Salgado protagonizou na Câmara Municipal de Vizela. Perante as dificuldades que o Município se defrontou não se pode deixar de salientar que Vizela progrediu e muito nos últimos 8 anos, graças à tenacidade, à vontade e ao esforço protagonizado pelo nosso Edil. O nosso Presidente Dinis Costa é hoje uma figura relevantíssima no panorama político local. Foi no seu mandato que se fez a melhor obra dos últimos 100 anos nesta cidade: o melhoramento da zona ribeirinha de Vizela. Esta zona ex-libris da cidade leva milhares de pessoas à sua zona envolvente. Todos sabemos que o problema das águas do rio continua a ser uma batalha a travar continuamente e que o Município e os seus responsáveis trabalham de maneira incansável para que se possa dignificar o projecto em curso. O progresso de Vizela e do seu povo não termina por aqui. E no próximo programa autárquico para o novo mandato o Povo de Vizela irá conhecer o maior projecto de construção e de revitalização da Cidade que o Partido Socialista terá para apresentar. Vizela e o seu Povo sabem separar o trigo do joio e naturalmente darão uma resposta à altura a todos aqueles que perante a responsabilidade direta nas contas do Município abandonaram o barco perante a tempestade que surgiu. Dinis Costa saberá travar a nova batalha com a ajuda de todos os Vizelenses e dignificar este maravilhoso Povo que não esquece aquele que fez de Vizela um lugar melhor para se viver."