
"(...)A minha liberdade de pensamento tem o intuito de informar os cidadãos de Vizela, revelando a verdade sem máscaras mas como uma forma de aprendizagem e de clarificação daquilo que está em cima dos Vizelenses: o conhecimento dos atos de gestão e responsabilidade de Victor Hugo Salgado acerca das contas da autarquia. Gostaria de relembrar que Victor Hugo Salgado foi o responsável máximo pelo orçamento nos anos que liderou a pasta das finanças da autarquia. A minha posição acerca do conteúdo revelado no texto é o de dar um sentido de orientação e contributo para o esclarecimento da gestão autárquica e das finanças que Sua Exa. possuiu ao longo do seu mandato ao Povo de Vizela. O objectivo do(s) meu(s) texto(s) é e será contribuir para a participação dos cidadãos de Vizela na sugestão e/ou crítica de qualquer assunto que considere relevante para o despertar de consciências acerca da vida em comunidade. O valor da liberdade de expressão mede-se pela possibilidade de se dizerem coisas incómodas e desagradáveis aos visados que mereçam o conhecimento do Povo de Vizela. Mas, aquilo que parece incomodar Victor Hugo Salgado é a possibilidade de confrontação acerca dos atos de gestão que, na minha opinião, prejudicaram o Município de Vizela. (...)
"(...)Em 2012, o orçamento municipal rondava os 39 milhões de euros. Em 2016, o último orçamento da minha responsabilidade foi de 13 milhões de euros, três vezes mais baixo do que o de 2012 e o mais baixo dos últimos 15 anos.
- Em 2012, a execução orçamental rondava os 35%. Em 2016, foi apresentada a prestação de contas de 2015 e a execução orçamental rondava os 90%.
- Em 2012, a Câmara Municipal de Vizela pagava aos seus fornecedores, em média, a 600 dias. Em 2016, à data em que fui exonerado pelo Sr. Presidente, a Câmara de Vizela pagava a 63 dias.
-Em 2012, a Câmara Municipal de Vizela não tinha disponibilidade financeira para fazer as suas despesas correntes. Por exemplo, não pagava água desde 2010, não pagava a recolha de lixo há mais de um ano e tinha de esperar as transferências mensais do Estado para pagar salários aos funcionários. Quando saí, em 2016, ficaram nos “cofres” da Autarquia (nos termos da prestação de contas 2015, página 2) sensivelmente 5 milhões de euros.
-Em 2012, as Associações e Instituições de Vizela, ainda, não tinham recebido todos os subsídios aprovados e atribuídos em 2010. Em 2016, as Associações recebiam as suas verbas anualmente e no mês definido e, em vez de atrasos, algumas Associações recebiam antecipadamente as suas transferências.
- Em 2012, as Juntas das Freguesias já não recebiam há mais dois anos. Em 2016, quando saí da Câmara, as Freguesias recebiam três vezes por ano e nos meses definidos.(...)"
