A ofensiva do capitalismo monopolista e do imperialismo que se lhe seguiu, deixa por todo o lado o rasto de uma tragédia para os trabalhadores e os povos. Mais grave ainda, ampliou a desagregação do Movimento Comunista Internacional, levou à extinção muitos partidos comunistas, desencadeou a repressão fascista sobre alguns, conduziu à degradação política e ideológica de outros.
Vários partidos comunistas cederam à ofensiva ideológica do capitalismo, aceitaram teses de ideólogos do capitalismo e desapareceram uns, mudaram de nome e de essência outros ou, mantendo o nome, deitaram fora a sua matriz marxista-leninista. Outros ainda mantiveram o nome, a afirmação formal da adesão ao marxismo-leninismo, mas passaram a ter uma prática reformista rumo à social-democracia e representam talvez o maior perigo para a luta revolucionária.
Estando criadas as premissas objetivas da revolução socialista em grande parte do mundo o proletariado defronta-se com o problema maior: a falta ou o atraso das condições subjetivas, a nível nacional e mundial. Essa falta manifesta-se:
na ausência de partidos de vanguarda e/ou no domínio que o revisionismo exerce sobre alguns;
na falta de unidade da classe operária, no generalizado atraso na formação da sua consciência de classe e em incomensuráveis dificuldades na sua organização.
nas dificuldades de estabelecimento das suas alianças de classe.
Lénine explicou a razão pela qual, na época imperialista do desenvolvimento do capitalismo, o combate ao imperialismo tem como uma das principais tarefas o combate ao oportunismo. Com as suas análises e publicações este sítio pretende contribuir para essa tarefa na medida das suas forças. O oportunismo operou por dentro aquilo que o inimigo de classe incessantemente tentou por fora: a destruição de partidos comunistas que, de forças de massas, revolucionárias e de vanguarda se tornaram meros comparsas irrelevantes no quadro da democracia burguesa. Assim sucedeu, nomeadamente, em França, Espanha e Itália. Não está fora de causa que venha a suceder em Portugal.
A batalha ideológica tem uma importância capital na luta de classes, porque o domínio do inimigo de classe é, em larguíssima medida, suportado pela via do domínio sobre a mente e a consciência dos oprimidos. Essa arma tem-se revelado mais poderosa do que as armas letais ou a repressão bruta.
O marxismo-leninismo é a arma de que dispomos. Instrumento do conhecimento e transformação da realidade e instrumento de libertação dos explorados aponta aos trabalhadores e aos povos o socialismo como objetivo histórico necessário, indispensável, e que dá sentido a todas as suas lutas, identifica o papel histórico que têm de desempenhar na superação revolucionária, de cima a baixo, das condições do mundo atual.
Este sítio pretende tão-só, da forma mais simples e clara de que for capaz, dar um contributo para esta batalha.