31
Dez 16

 

 

"(...) O primeiro efeito nefasto dessa ideologia é a crença de que são as novas tecnologias que estão a mudar a sociedade. É o contrário. É a mudança da sociedade que potencia o uso de determinadas tecnologias, que depois acentuam os efeitos de partida. Muitas tecnologias de “contacto” — como programas de “presentificação”, que fazem as pessoas olharem para os seus telemóveis centenas de vezes por dia, e os adolescentes, na vanguarda desta nova ignorância juntamente com os seus jovens pais adultos, passarem o dia a enviarem mensagens sem qualquer conteúdo — só têm sucesso porque se deu uma deterioração acentuada das formas de sociabilidade interpessoais, substituídas por um Ersatz de presença e companhia tão efémero que tem de estar sempre a ser repetido. Sociedades sem relações humanas de vizinhança, de companhia e amizade, sem interacções de grupo, sem movimentos colectivo de interesse comum dependem de formas artificiais e, insisto, pobres, de relacionamento que se tornam aditivas como a droga. Não há maior punição para um adolescente do que se lhe tirar o telemóvel, e alguns dos conflitos mais graves que ocorrem hoje nas escolas estão ligados ao telemóvel que funciona como uma linha de vida.

Nada é mais significativo e deprimente do que ver numa entrada de uma escola, ou num restaurante popular, ou na rua, pessoas que estão juntas, mas que quase não se falam, e estão atentas ao telemóvel, mandando mensagens, enviando fotografias, vendo a sua página de Facebook, centenas de vezes por dia. Que vida pode sobrar?(...)"

José Pacheco Pereira

publicado por José Manuel Faria às 12:03

 

 Hoje, às 17:30h.

 

publicado por José Manuel Faria às 11:09

 

publicado por José Manuel Faria às 10:42

30
Dez 16

 

publicado por José Manuel Faria às 22:23

 

 

 

 

publicado por José Manuel Faria às 10:23

 

publicado por José Manuel Faria às 10:09

29
Dez 16

  - O roubo de Xistra em Moreira.

Aqui.

publicado por José Manuel Faria às 22:25

 

publicado por José Manuel Faria às 11:02

 

publicado por José Manuel Faria às 10:44

 

"(...) Mas, o mais grave é o facto do Sr. Presidente da Câmara estar a mentir quando afirma que “há pessoas na Câmara sob o regime de recibos verdes desde 2001, nós só queríamos dar mais estabilidade a essas pessoas, mas houve quem não pensasse assim”. Esta afirmação é profundamente falsa, atendendo a que os lugares para estas pessoas foram aprovados na Assembleia Municipal de setembro deste ano, quando foi aprovada uma alteração ao Mapa de Pessoal, que criava mais 34 lugares para novos funcionários. O que o bancada parlamentar eleita pelo Partido Socialista afirmou foi que não fazia sentido estar a aprovar mais 4 lugares, quando passados praticamente 3 meses, o Executivo Municipal não preencheu um único lugar dos 34 aprovados em setembro pela Assembleia Municipal."

Agostinho Guimarães

publicado por José Manuel Faria às 10:24

28
Dez 16

 

publicado por José Manuel Faria às 18:12

 

 

publicado por José Manuel Faria às 10:57

É aquilo que eu gosto de chamar também, como o reconhecimento da Rádio. É dar à comunidade aquilo que dela recebemos durante todo o ano”.

RVJ – Vamos falar agora do evento no qual a Rádio Vizela tem, nesta altura, centradas todas as suas intenções. Falo da 4ª Gala da Rádio Vizela, que terá lugar a 28 de janeiro, no Eskada Vizela…

AF – Será, porventura, o evento com mais envolvência, aquele que mexe mais com a comunidade. É o evento que constitui a argamassa que une tudo aquilo que possamos imaginar à volta da instituição Rádio Vizela Cooperativa da Radiodifusão, isto porque é o mais dispendioso, envolve muitíssimo mais trabalho, a participação de toda a equipa, sem exceção, e a colaboração inestimável de um parceiro, o Eskada Vizela, sem o qual não poderíamos sequer pensar em realizar este evento. É sobretudo um evento destinado a todo o concelho de Vizela e de homenagem àqueles que mais se destacaram no ano anterior ou ao longo das suas vidas. É aquilo que eu gosto de chamar também, como o reconhecimento da Rádio. É dar à comunidade aquilo que dela recebemos durante todo o ano.

rádio vizela

 
 
publicado por José Manuel Faria às 10:17

 

publicado por José Manuel Faria às 08:38

27
Dez 16

 

publicado por José Manuel Faria às 17:48

 

 

 

 

 

 

PS: Dinis Costa - tempos difíceis/com AMV contra. Tentará colher apoios na população anónima socialista.

"Vizela sempre": Victor Hugo Salgado - Tem apoio logístico/financeiro e históricos do PS. Encetará luta política pela credibilidade contra Dinis Costa.

PSD: Jorge Pedrosa - Ou encontra "velhos" apoios sociais/democratas ou terá vida difícil.

CDS: José Abreu - Parece contar com Jovens activos. Um partido "pequeno".

BE: Carlos Órfão - Militante de esquerda activo que insistirá na procura de apoios jovem que lhe tem faltado. Vida madrasta.

PCP: António Monteiro - Conta com o eleitorado fixo (400 votos) e forte apoio regional/Braga/deputada. Poderá crescer.

publicado por José Manuel Faria às 10:37

 

"(...) Ponho as minhas cartas na mesa. Em 2016 alertei com antecedência para a vitória do “Brexit” e para a possibilidade da vitória de Trump; mas, por outro lado, pus todas as minhas fichas — praticamente sozinho — contra a possibilidade de haver sanções de Bruxelas a Portugal. Escrevi também, ainda no fim de 2015, contra outra das previsões da moda, a do fim do espaço Schengen. Já no primeiro semestre desse ano argumentara contra a hipótese do “Grexit” e escrevera que a não-saída da Grécia representava o princípio do fim da crise do euro — o que me valeu, além de críticas, algum escárnio. Quem me leu não saiu defraudado.

No próximo ano vou olhar com especial atenção para as eleições francesas, com duas voltas em abril e maio. Se Le Pen ganhar, acabou o projeto europeu como o conhecemos. Se Le Pen perder ou, melhor ainda, se a esquerda ganhar juízo a tempo de ela não passar à segunda volta, a União Europeia poderá durar. Todas as outras eleições, incluindo na Alemanha, serão menos cruciais para o futuro do projeto europeu. Na verdade, o próximo ano político vai definir-se com as eleições francesas e, nesse sentido, vai ser um ano com apenas seis meses.(...)"

publicado por José Manuel Faria às 10:07

"A minha grande previsão para 2017 é que ninguém vai acertar nas suas previsões para 2017. A imprevisibilidade é a única certeza ao nosso alcance, pelo que o desafio mais interessante não é tanto adivinhar o que se irá passar de melhor ou de pior, mas antes tentar averiguar se o país está preparado para o caso de as coisas correrem mal, e de o famoso diabo resolver aparecer numa manhã de enxofre, com alguns meses de atraso. A esta hipótese já consigo dar uma resposta firme, até porque não é preciso ser grande pitonisa para vislumbrar tal futuro: o país não está preparado. Portugal passou 2016 a fazer trabalho de cigarra quando devia tê-lo passado a fazer trabalho de formiga, e por isso, tal como na fábula, não está em condições de enfrentar qualquer espécie de Inverno.(...)"

João Miguel Tavares

publicado por José Manuel Faria às 09:55

26
Dez 16

 

publicado por José Manuel Faria às 18:15

"Está no ar do tempo receber mais um Tarantino como um Tarantino a mais. É fácil ver em Os Oito Odiados a repetição das idiossincrasia do realizador numa altura em que as idiossincrasias do realizador começam a saturar alguns – chegado ao oitavo filme, Quentin é acusado de ser mais do mesmo (e, contraditoriamente, de já não ser o mesmo). Ainda para mais rodeou a distribuição de preciosismos que não tendo chegado a todos, e até por causa disso, marcaram o filme com marcas de excepcionalidade e de afectação rétro. Por exemplo, o “intervalo”, coisa do passado que existiu nas sessões especiais que compuseram o road show com “cartão” no início e introdução musical a inundar o ecrã com Ennio Morricone, que Tarantino desenhou para algumas salas, em algumas cidades, que tiveram capacidade de se (re)equiparem para as cópias em 70 mm. Ora, o que hoje se revela excepcional neste huis-clos que se fecha com toda a violência no interior é a sua actualidade. No saloon d’Os Oito Odiados está toda a América, divisões e ressentimentos de um país improvável. Os tempos do mainstream americano não são os de continuadas e determinadas sevícias, como as que (se) inflige Os Oito Odiados. Não há nada igual a isto, hoje. A última vez que o vimos foi nos anos 70, com DePalma, Carpenter, Altman ou Polanski, cinema que está neste saloon sem sensibilidade para o pastiche: o cinema é o país de Tarantino, é a sua História, é a sua política. Esplendorosa é a forma como excita a capacidade do espectador para “ver filmes” dentro deste filme, transformado em imenso e demoníaco espaço mental."

Vasco Câmara

publicado por José Manuel Faria às 18:01

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