"Os Documentos de Prestação de Contas de 2016 foram aprovados por maioria na Assembleia Municipal de Vizela, realizada esta noite, na Casa das Coletividades. A bancada PS e o deputado da CDU votaram favoravelmente, já a coligação PSD/CDS-PP optou pela abstenção.
José Abreu, durante a sua intervenção, sublinhou que 2016 foi o ano em que menos se investiu no concelho e que, durante os últimos anos, “estivemos perante um Município em manutenção”. O deputado da coligação PSD/CDS-PP enalteceu o valor do passivo, que se situa nos 33 milhões de euros, lamentou os elevados impostos que os vizelenses pagam e rematou dizendo que os Documentos de Prestação de Contas de 2016 “merecem muitos reparos”.
Agostinha Freitas, líder da bancada socialista, enalteceu que este é um fechar de ciclo para Vizela, atendendo a que nos últimos anos o Município esteve sujeito às condições do PAEL e do Reequilíbrio Financeiro. Este é um “cortar de meta”, vincou a deputada. Para Agostinha Freitas, a dívida atual do Município, no valor de 15.863.645 euros, deve-se à não introdução da dívida da Vimágua, do Fundo de Regularização Municipal e também à amortização de juros de mora.
Dora Gaspar, vice-presidente da Câmara Municipal de Vizela, admitiu que a receita dos impostos é importante para os cofres do Município, no entanto, espera que os impostos diminuam e que os vizelenses sintam esta redução já no próximo ano. Dora Gaspar repetiu que o bom desempenho dos últimos seis meses de 2016 foi fundamental para atingir o valor da dívida expresso nos Documentos de Prestação de Contas.(...)"