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Jul 17

RVJ - Há escolas em Vizela que correm o risco de fechar devido à falta de alunos?

"AC - Não há escolas em risco de fechar no Agrupamento de Escolas de Caldas Vizela, ao contrário do que por vezes a opinião pública passa para o exterior. Nós temos capacidade para a procura que os alunos fazem do Agrupamento. Claro que há escolas mais procuradas do que outras e nessas, efetivamente, as vagas esgotam-se como aconteceu este ano letivo. Temos duas escolas, há uma delas que todos os anos dizem que vai fechar, que é a Escola Básica Joaquim Pinto e que, neste momento, no primeiro ano de escolaridade está completo. Tivemos inscrições excedentárias nessa escola que tiveram de ser conduzidas para outras escolas do Agrupamento ou até para o Agrupamento de Infias. Relativamente à Escola Básica, mais conhecida por ciclo, ela está completa. Temos 30 turmas e temos a necessidade de deslocar alunos, para a Escola Secundária, do 7º, 8º e 9º anos de escolaridade, principalmente as turmas que têm ensino articulado da música.

No ensino secundário, está-se a refletir a falta de natalidade e tem havido um decréscimo relativamente aos alunos que a frequentam. Há escolas, há instalações, de muito boa qualidade, e a distribuição dos alunos nem sempre é da mesma forma que desejamos, principalmente nas freguesias menos populosas. Temos também turmas mistas nas escolas mais pequenas, na Escola de Lagoas e na Escola Básica do Monte.(...)"

publicado por José Manuel Faria às 17:46

 

publicado por José Manuel Faria às 12:22

"Aquilo que nós vivemos e o que estamos vivendo, faz parte do processo de construção da nossa história, ou seja, é nossa cultura. Cultura é inclusão, é uma porta de entrada para que tenhamos uma sociedade mais justa, mais humana. O mundo da cultura é amplo e ilimitado. Através dele é possível chegar a lugares inimagináveis e alcançar objetivos abstratos. Sonhar é um ato necessário para o ser, porém, para sonhar é preciso inspiração, criatividade e claro, motivação. Ter acesso à cultura é primordial para o crescimento duma região. Por isso, quanto mais políticas públicas forem criadas para que as comunidades mais carentes tenham acesso a arte, música e demais manifestações artísticas, maior será o resultado positivo destas ações. A arte é uma das maneiras mais eficazes para manifestação de novas tendências e até mesmo para criar conceitos e inserir novas maneiras de abrir a perceção do ser, em relação ao mundo, a vida, ao amor e também as relações humanas. E conhecer a cultura conviver com a cultura ajuda na formação de ideias e projetos, enriquece e preserva a identidade de cada um, ou melhor ainda, salvaguarda-a. Numa época em que é preciso criar e inovar, todas as ideias devem ser acarinhadas e estudadas, nunca perdidas ou descartadas isso só é possível quando à vontade de diálogo. Como afirma o moralista Marquês de Vauvenargues: “Aqueles que desprezam e ignoram não são grandes homens e muito muito menos potenciais líderes.”
Os políticos no concelho, interessados no seu ranking eleitoral, mais notório nos maiores partidos, descartam e anulam as ideias dos outros afirmam numa absoluta prepotência que o seu projeto é o mais válido e solitários na sua convicção não veem sequer os erros estruturais os mesmos têm, ou por outros supostos motivos obscuros ignoram-nos. As ideias gladiam-se como num campo magnético produzido por linhas aéreas de transmissão de energia em que a catenária descrita pela linha de transmissão influencia diretamente nos níveis de campo magnético na área próxima a linha de transmissão mas o objetivo é anularem-se. No entanto não apagam outras que por si só já se anteciparam, mas que por serem paridas doutra prole foram simplesmente ignoradas. Satura-se a política do supérfluo. Nega-se o debate para a autopromoção. O eleitorado cansa-se mas acomoda-se onde houver mais barulho ou cores. Os mais resignados e desinformados dirão que ainda não se criaram  as circunstâncias, puro engano, as circunstâncias são o dilema, sempre novo, ante o qual temos de decidir.Com a aproximação das eleições (quaisquer eleições) dissemina-se a frase: “nem lá vou”, frequentemente seguida de “são todos iguais”. Muitas dessas pessoas pensam que ir votar é um favor que fazem aos políticos. Puro engano, esta pesporrência é um entendimento enviesado do ato eleitoral e tem tanto de triste como de eloquente por ser o retrato do estado de direito que vivemos, onde a liberdade de agir é um direito. Mas a ação também tem as suas consequências e é quando surgem que todos querem ajuda ou sacudir a água do capote e são engolidos no sistema sem darem conta.
A política é demasiado nobre e determinante das nossas vidas para que se deixe cair na vulgaridade e perca o interesse das pessoas, e não é a política de espetáculos incandescentes mas minimalistas de cultura. Visto que todos fogem a um debate conjunto e não querem fazer da política um lugar de debate, tertúlia, confronto de ideias, onde se poderia associar cultura. Precisa-se inovar. É preciso acreditar numa orientação política diferente. É preciso ter rumo, haver premissas fulcrais. Tal como o concelho precisa virar-se para o rio e as termas, a criação da marca Vizela deve nascer um nicho de cultura que defina, determine e inove a identidade. Isso tudo é possível nascer através do contacto com todas as formas de expressões artísticas. Precisa-se criar a necessidade da cultura e fomentá-la e financiá-la mas também enc ruzilhá-la com as diferentes forças vivas e culturais de Vizela. Dar vida à cultura para ela dar vida ao concelho duma forma abrangente e ativa, será uma condição sine qua no para colher frutos profícuos e atrativos. Um povo sem arte e sem cultura é um povo que não existe. Portanto, a cultura é também um fator crucial no desenvolvimento de qualquer região e não pode ser um parente pobre. É através dela que encontramos várias expressões artísticas, fulcros científicos, correntes ideológicas ou filosóficas, presentes na homologação dos indivíduos e grupos sociais.

faz a mudança. A diferença pode acontecer num simples sarau de poesia encenada, modesto é certo, mas que pode abrir a janela ao pensamento e ao sentimento de todos os que quiserem ir, sem terem que ficar cativos de compromissos ou serem assediados. A arte não gosta de ser assediada nem tão pouco bajulada. A poesia é a voz do coração organizada na razão que pode ser mais abrangente se o teatro as encenar. A CDU vai organizar no próximo domingo dia 30 de julho um Sarau de Poesia encenada pelo grupo de teatro da licenciatura de teatro da Universidade do Minho. O mesmo decorrerá na sala da casa de povo de Vizela pelas 21 horas. Afinal somos todos Vizelenses e todos juntos podemos dar continuidade à identidade que herdámos mas também criar uma identidade mais forte e coesa para o futuro. Está lançada a nossa ponte numa Vizela para todos duma Vizela para sempre onde contará sobretudo dignificar Vizela e os Vizelenses.
O espectáculo, incidirá em poesias de vários autores lusófonos que convidarão a um passeio pelo imaginário, pensamento e sentimento. A CDU convida assim todos os Vizelenses que queiram assistir a esse sarau de poesia independentemente da sua convicção política, afinal a arte pode ser agregadora de todos os vizelenses e da alma vizelense.  Este humilde espectáculo valerá mais pela inovação e agregação dos Vizelenses e terá tanta mais importância quanto essa mensagem for assimilada.
A porta fica assim aberta para todos porque o povo deve ter sempre a porta da cultura aberta, por isso no domingo dia de descanso à noite na casa de povo serão bem-vindos.
Pensem nisso e mobilizem-se"

 

António Veiga

publicado por José Manuel Faria às 11:49

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