O Partido Socialista (PS) de Vizela lançou esta quarta-feira um comunicado que tem como objetivo “lembrar aos vizelenses a verdade”. E enumera 12 pontos. Começam os socialistas por insistir no facto do PS ser o autor da saída da Câmara de Vizela do PAEL – Programa de Apoio à Economia Local -, e, consequentemente, da redução dos impostos em caso de intervenção em imóveis que estejam na Área de Reabilitação Urbana (ARU), lembrando que o alargamento destes benefícios aos privados de todas as freguesias do concelho foi proposto na última reunião do Executivo pelo PS. O comunicado refere de novo que “o PS baixou o IMI de 2017 e voltou a baixar para 2018 como comprovarão em breve, e pagou 2,5 milhões de euros de dívida”, além de que, lê-se ainda, “negociou com o Governo e a CIM do Ave um conjunto de obras comparticipadas em mais de 5 milhões de euros” e “deixou mais de 4 milhões nos cofres da Câmara, como comprovam as contas de dezembro de 2017 apresentadas à Assembleia Municipal”.
O PS Vizela acusa o Executivo Municipal, liderado por Victor Hugo Salgado, de não facultar à oposição socialistas os documentos que lhe são solicitados e dizem que isto acontece porque “provarão que o PS fala verdade”.
Na nota emitida à comunicação social, o PS elogia o trabalho de André Castro, vereador socialista no anterior mandato, que assumiu (em 2016) a pasta do Património, que pertencia a Victor Hugo Salgado, e que desbloqueou assuntos como a escritura de doação do Campo do Santo Adrião com a Diocese do Porto. “Não foi mais cedo porque o responsável – Victor Hugo Salgado – não teve disponibilidade de agenda”, lê-se.
Neste comunicado, o PS aborda também a questão do campo do CCR de Montesinhos, inaugurado em 2008, mas sem a concretização de escritura. “Porque é que a doação de 2018 não é feita diretamente ao clube? Uma pergunta simples do PS mas que o presidente da Câmara não soube ou não quis responder de forma clara. Uma coisa é certa, quando houver uma festa e mais uma fotografia de Victor Hugo Salgado a gabar-se de estar a “doar” um terreno, já os Vizelenses sabem que tudo não passa de folclore”, dizem os socialistas.
Os socialistas terminam, afirmando que “as instituições, associações ou clubes de Vizela merecem do PS o maior respeito e apoio”: “O PS jamais permitirá que qualquer interesse privado se sobreponham aos interesses das instituições”.
A eleição de pessoas (nominal) no Parlamento deve constar a possibilidade de votar Não. No boletim de voto tem de constar o "quadradinho" para o Não.
Rússia - um aliado do regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad, a quem fornece apoio militar crucial na guerra -.
A eleição do novo líder parlamentar deixou ontem a bancada do PSD em clima de guerra civil. Fernando Negrão contou 35 votos a favor, 32 brancos e 21 nulos num universo de 88 deputados (um dos parlamentares, Pedro Pinto, já tinha anunciado que não votaria). E se o resultado já expressa o mau estar na bancada social-democrata, as declarações posteriores de Fernando Negrão carregaram o tom do descontentamento.
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Eugénio Silva
(imagem da rádio vizela)
Tendo por objetivo (único) suscitar uma séria reflexão política entre todos os militantes e simpatizantes, solicitei, em 5 de fevereiro, à atual presidente da Comissão Concelhia (C.C.) a divulgação interna (leitura e/ou cópias) desta missiva. A divulgação deveria acontecer na primeira reunião de trabalhos da C.C. (ordinária ou extraordinária) subsequente à tomada de posse. Aguardei por uma qualquer resposta, conforme requeri até ao final da semana imediata à da tomada de posse da referida C.C., a qual, até hoje (2018-02-21) nunca se verificou.
Deste modo, porque esta arrogante sobranceria restringe, censoriamente, o direito de expressão livre da minha “opinião a todos os níveis da organização do Partido e apresentar, aos respetivos órgãos, críticas, sugestões e propostas sobre a organização, a orientação e a atividade do Partido” vejo-me, contrafeito, impelido para a divulgação pública da mesma.
“PS - VIZELA: UMA APOSTA NO FUTURO DESPERDIÇADA?
Exm.ª Sr.ª Presidente da Comissão Concelhia do PS – Vizela; Caros Camaradas.
Apesar da vitória há muito adivinhada, bastando atentar que os 56 membros (entre efetivos e suplentes) da Comissão Concelhia representavam a garantia de 70% do total de votantes, desejo a todos os camaradas eleitos as maiores venturas políticas no decorrer do mandato.
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No filme, a protagonista vive uma mãe chamada Mildred Hayes que teve a filha brutalmente assassinada e o criminoso nunca foi encontrado pela polícia. Após perceber que o caso foi deixado de lado pela autoridade local, ela aluga três outdoors numa estrada abandonada onde provoca e exige justiça ao xerife Bill Willoughby (Woody Harrelson).
Este, essencialmente, é um filme sobre a raiva. McDormand consegue mostrar a toda cena a revolta e a dor de uma mãe que perdeu a filha de uma maneira brutal e muitas vezes não precisar dizer nada para fazer isso. Ao contrário de filmes tradicionais onde personagens são guiados para o caminho do perdão e do entendimento, a história dirigida por Martin McDonagh explora a ideia de que, às vezes, devemos aceitar o ódio para, depois disso, encontrarmos algum tipo de evolução – pois somente após extrapolá-lo ao colocar os outdoors, encarar cada olhar de reprovação da cidade e até tentar destruir a delegacia é que a personagem consegue verdadeiramente se ligar a outros.
O grande “culpado”, ou melhor, a pessoa que leva a culpa pelo caso nunca ter sido resolvido é xerife Willoughby, vivido de forma brilhante por Woody Harrelson. Além de não ter encontrado o assassino e precisar conviver com a culpa, ele ainda está com cancro terminal e precisa resolver o que fará com sua família. Em um tom professoral e amigável, ele é o único que entende e até defende as ações de Mildred (mesmo que ele seja o principal alvo), além de servir como guia para Jason Dixon (Sam Rockwell).
O policia Dixon é o mais próximo de um vilão (ao mesmo tempo que consegue ser o alívio cômico), mas até mesmo ele acaba encontrando alguma forma de redenção após fazer o caminho oposto de Mildred: aprender que a raiva, que o domina desde o princípio, não é a solução e somente após aprender a deixa-la de lado, ele finalmente consegue encontrar o caminho para se tornar aquilo que sempre sonhou.
Não se engane pelo tom fantástico. Guillermo del Toro não dá ponto sem nó e A Forma da Água é um romance bastante realista no quesito violência. No longa-metragem vencedor do Leão de Ouro em Veneza, Michael Shannon interpreta Richard Strickland, agressivo agente do governo que tem a missão de arrancar tudo que pode da misteriosa criatura aquática que encanta a empregada de limpeza Elisa (Sally Hawkins).
Tiros, sangue, gritos, dedos perdidos, escamas soltas, choque elétrico, russos! Conectada ao ser mágico sem a necessidade de palavras, a servente elabora um ousado plano de resgate com a ajuda dos amigos (Octavia Spencer, Richard Jenkins), encorajada principalmente pelo amor inesperado em tempos estranhos de Guerra Fria. Um excelente filme. Um romance exótico.
Nesta sessão foi aprovada por unanimidade a atribuição de apoio financeiro à Comissão de Festas de Vizela, no valor de 8.500 euros, verba que servirá para regularizar despesas extraordinárias referentes ao ano passado.
Fátima Andrade, da coligação PSD/CDS-PP, assumiu que votou favoravelmente depois de telefonar ao presidente da Comissão de Festas, João Vaz, para perceber o que estaria em causa. A vereadora da coligação preferiu não revelar o teor da conversa, mas chamou a atenção que os apoios do Município devem ser ponderados: “Comecei a pensar porque é que nós teríamos que acordar em dar mais essa verba, que ainda é elevada e atendendo a que a Câmara ainda está muito endividada, e se isso não abriria um precedente noutras associações e isso não deveria ser permitido. Devemos estar todos atentos à dívida da Câmara e tentar que essa dívida baixe. Só com as informações que era dadas fiquei a pensar se teria havido derrapagem e agora teríamos que pagar, então fui informar-me com a pessoa certa, que é o presidente da Comissão de Festas. Aceitei os seus argumentos”.
Durante a sessão o presidente da Câmara Municipal de Vizela, Victor Hugo Salgado, apontou o dedo novamente à atuação do anterior Executivo, por não ter arrumado o assunto no ano passado. O mesmo salientou no final em declarações à Rádio Vizela: “Sucessiva e reiteradamente, o atual Executivo está a resolver problemas que vêm do passado, o que é de lamentar porque este subsídio que estamos a falar põe em causa a realização da Feira Romana, foi esta a informação que me foi prestada pela Comissão de Festas, motivo que carece de regularização. Mas se é referente à Feira Romana do ano passado, quer dizer que este é um processo que já está pendente pelo menos antes do mês de junho, o que quer dizer que não há qualquer tipo de justificação para o anterior Executivo não ter resolvido esta questão, isto demonstra que existiu aqui um total desmazelo para com estas questões”.
“O subsídio, tal e qual como esta proposta não é para a Feira Romana”, disse Dora Gaspar, vereadora do PS no final da sessão. “Esta proposta diz que é um apoio à Comissão de Festas, que organiza várias festas – Festas da Cidade e Feira Romana. Em período de pré-campanha eleitoral – e a Feira Romana foi em junho – já no arranque das Festas da Cidade, em agosto, a Comissão de Festas viu-se abraços com despesas extraordinárias para organização das festas. Na altura, foi-nos solicitado que esses 8.500 euros, como a Comissão de Festas tem que pagar um valor à Associação de Artesãos do Minho poderia ser o apoio dado por essa via. Não quer dizer que não pudesse ser dado por outra, como vem agora de forma genérica”, explicou Dora Gaspar.
Dora Gaspar justificou a razão de o assunto ter passado para depois das eleições: “O presidente da Comissão de Festas era um apoiante convicto de Victor Hugo Salgado e do Movimento independente, o número dois [da Comissão de Festas] também era apoiante convicto do Partido Socialista, Nuno Faria, o que acontece é que tudo isto surge em agosto, no arranque das Festas da Cidade, em período de pré-campanha eleitoral, e porque não foram reunidos todos os documentos que a Câmara exigia para a atribuição desse subsídio, ele não foi feito nessa fase, entretanto setembro foi período de campanha eleitoral (…), nada de anormal, portanto veio agora [a proposta] como viria se fosse o Partido Socialista que estivesse a governar a Câmara Municipal de Vizela”
A improvável parceria entre Katharine Graham (Streep) do Washington Post, a primeira mulher na liderança de um dos principais jornais norte-americanos e Ben Bradlee (Hanks), o editor do jornal, na corrida com o New York Times para expor um dos maiores encobrimentos de segredos governamentais que durou três décadas e passou por quatro presidentes americanos. Num filme empolgante, os dois protagonistas têm de ultrapassar as suas diferenças enquanto arriscam as carreiras e a própria liberdade para desenterrar verdades há muito escondidas do público.
Steven Spielberg faz um filme académico e com pouco interesse. Uma desilusão.