A coordenadora do BE, Catarina Martins, disse neste sábado que o objetivo do Bloco "não é descer em 200 euros as propinas" no ensino superior, como está previsto no Orçamento de Estado para 2019, é, sim, aboli-las.
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Armindo Faria.
Na noite da pretérita segunda feira, dia 15 do corrente mês de Outubro de 2018, na Casa do Povo de Vizela, decorreu um evento através do qual o executivo camarário, em funções no Município de Vizela, levou a cabo um balanço sobre o que constituiu o seu primeiro ano de mandato.
Feliz escolha do local, já que, como é sabido, de certo modo, foi ali, naquela sala, que começaram a soar as trombetas anunciadoras da, pelos Vizelenses, tão ansiada renovação.
Se é verdade que nela não foi gerado, não é menos certo que dela partiu reforçado o impulso galvanizador que permitiu a construção de uma grande equipa que, subdividida em vários grupos de trabalho, todos importantes em si mesmos e todos interligados pela vontade que uniu aquela grande equipa em volta de um homem que a soube liderar.
Começando do nada, lutando contra adversidades, previsíveis umas, inimagináveis muitas outras, esta equipa começou a ganhar força, a engrossar de dia para dia, deitou mãos à obra, fez-se ao caminho, foi sentir o palpitar do coração das gentes e instituições do concelho e, sem excluir ninguém, disponibilizou-se para aprender com o Povo e, dessa forma, com ele se solidarizando, pôde construir um plano de acção sustentado que conseguisse resgatar Vizela do imobilismo em que esta caíra nos últimos anos. Com esforço, capacidade, vontade e abnegação, o actual executivo fez mais pelo concelho num simples ano do que outros nos últimos de desilusão… Inclusivamente, poderá, desde já, dizer-se que, neste curto período temporal, é visível que Vizela acordou e voltou a deixar de estar parada no tempo.
Prossigam, pois, o trabalho profícuo, mas com a lucidez de não pretenderem fazer tudo de uma só vez, nem se deixarem pressionar e, menos ainda, abater pelos arautos da desgraça que, por mais novas roupagens que vistam jamais deixarão de ser os habituais “Velhos do Restelo”.
Aqueles que, caso fossem eles a segurar o leme da governação, jamais Portugal teria tido a possibilidade de “dar Novos Mundos ao Mundo”. Ou seja, transportando esta imagem para a realidade Vizelense, caso o Movimento Vizela Sempre não tivesse obtido a sua esmagadora vitória eleitoral - que para alguns politólogos do burgo era coisa impossível - estou certo que Vizela, caso não estivesse em regressão, ainda permaneceria estagnada no tempo.
E se antes, nos dois últimos mandatos, lado a lado, conviviam o despesismo, os festins e a ociosidade ou inércia dos agentes públicos, actualmente existem celebrações e manifestações culturais, populares e eruditas, aliadas ao trabalho proveitoso dos eleitos em prol do concelho e das suas nobres gentes, mas sobretudo com presença marcante daqueles no seio destas. Bem percebemos que a prevista e, sobretudo, confirmada ausência de uma verdadeira oposição capaz, ou, no mínimo, merecedora de tal classificação, poderia levar à tentação de algum deslumbramento ou facilitismo.
Sempre defendi que uma oposição negligente, intermitente, direi mesmo, inexistente, porque não estimula o exercício da governação, não é saudável para a vida política de qualquer Município.
Razão pela qual, agora numa apreciação bem mais dilatada no tempo, persisto na afirmação que em Vizela, com excepção de algumas intermitências, nos últimos vinte anos, de facto, não existiu oposição digna de invocar os direitos que por lei lhe são reconhecidos e conferidos.
Certamente que, neste primeiro ano de governação do Movimento Vizela Sempre, em tempo de adaptação e aprendizagem, nem tudo terá sido perfeito. Devendo, com humildade, reconhecer-se a necessidade de, pontualmente, se proceder a pequenos acertos.
Mas, seguramente que, passo a passo, de actividade em actividade e de concretização em concretização, será possível cumprir e desenvolver um bom e estruturado plano de acção.
Continue o executivo, amparado por uma bancada Municipal coerente e, sobretudo conscienciosa dos seus poderes/deveres, a trilhar o caminho da prestação de efectivo serviço público, são os votos que aqui deixo expressos e o mínimo que os seus apoiantes e eleitores lhe podem exigir.
Vizela e os Vizelenses, generosos como são, saberão retribuir.