O caso Berardo é apenas mais um exemplo daquilo que acontece quando o capitalismo, na sua versão mais selvagem, anda a solta, sem travão, manobrado por parasitas com os bolsos cheios de políticos corruptos. Não existe regulação (ou não funciona), à partida ninguém é responsável, todos têm excelentes alibis e uma série de saídas de emergência legais (cortesia da proveitosa e duradoura parceria público-privada entre indivíduos que de manhã legislam no parlamento e à tarde ajustam directo num qualquer escritório fancy de Lisboa) e nem dívidas têm, como muito bem explicou Joe Berardo, que, tal como os seus pares que se envolvem neste tipo de artimanha financeira, não têm dívidas nem património. É tudo da fundação. Ou da empresa. Um indivíduo destes tem no máximo uma mota de água e a roupa que traz no corpo. [Read more…]
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