PROGRESS REPORT: There is no chance of the UK leaving on 31 October with a deal, but the possibility of leaving without a deal are rising
Ultrapassadas as Eleições Legislativas e conhecido que já é o novo Governo será tempo de começar a preparar o próximo ato eleitoral, as Eleições Autárquicas de 2021.
O próximo ano será de reorganização de concelhias, com possibilidade de conhecermos novos líderes, nomeadamente no CDS/PP, uma vez que José Abreu estará a cumprir o seu último mandato e não lhe é permitida uma recandidatura. Talvez Francisco Correia seja o homem que se segue na liderança da Concelhia Popular, estando o atual presidente da Junta de Freguesia de Infias a cumprir também o seu terceiro e último mandato na liderança daquela autarquia, o que lhe conferirá maior disponibilidade para assumir este desafio.
No PSD, as eleições deverão ser nos primeiros meses de 2021. Jorge Pedrosa é líder da Comissão Política da Concelhia desde 2015, estando também a cumprir o terceiro e último mandato consecutivo. Devendo, neste caso, ser a próxima Comissão Política a indigitar o candidato do PSD ou, porventura, da Coligação, à presidência da Câmara Municipal de Vizela nas Autárquicas de 2021, bem como definir a renovação ou não de um acordo pré-eleitoral com o CDS/PP. Prevê-se que este seja um dossier a gerir com “pinças” por Jorge Pedrosa, que terá aspirações em manter-se em funções no Município de Vizela, onde é responsável por pelouros relacionados, entre outros, com a Juventude e Serviços Jurídicos. Ao mesmo tempo, o PSD terá de se preparar para a campanha eleitoral mais difícil de sempre. Ao fazer parte da atual solução governativa ser-lhe-á mais complicado colocar-se como alternativa perante o eleitorado. A ver vamos. Não julgo ser possível o cenário de um acordo pré-eleitoral com o Movimento Vizela Sempre, que não terá interesse em se posicionar à direita.
Já no PS haverá eleições internas no próximo ano. Tudo indica que, a contar com o apoio da Federação Distrital de Braga do Partido Socialista, a atual líder Dora Gaspar vá avançar para uma segunda candidatura, poderá é não ir sozinha a eleições, veremos, mais à frente, o que acontecerá. Depois a casa terá de ser arrumada na preparação do projeto do partido tendo em vista as próximas Autárquicas, uma vez que do último constaram vários independentes, alguns dos quais se foram desligando da atividade política ao longo dos últimos dois anos.
Relativamente ao Movimento Vizela Sempre julgo não haver margem para dúvidas em relação à sua liderança, sendo que a mesma se deverá manter em Victor Hugo Salgado. Tentará bater-se por uma maioria absoluta e terá em mãos o desafio de encontrar para a freguesia de Caldas de Vizela um candidato com a mesma expressão de Mário José Oliveira e que já veio manifestar publicamente a sua decisão de não se recandidatar. Por agora, Victor Hugo Salgado saberá também que uma candidatura pelo movimento independente criado em 2016 lhe será mais favorável do que um hipotético regresso ao partido que representou nos seus primeiros anos de vida política ativa - o PS.
Terminar com a CDU e o Bloco de Esquerda, embora com realidades diferentes, o primeiro representado por António Monteiro há vários anos e o segundo com várias alterações ao longo dos tempos, tendo agora como porta-voz Amândio Vila Real. Ambos terão muito trabalho pela frente, principalmente de proximidade com o eleitorado, no sentido de recuperar a sua representação nos Órgãos Autárquicos.
A ver vamos. Todos por Vizela. Assim esperamos todos.