Portugal sempre foi um país assistencialista -misericórdias católico, equipas protestantes e muitas Ipss,s- mas, de perspetivas e ambições desenvolvimentistas (promessas pós/Abril), hoje, e a cada dia que passa nota-se um crescimento exponencial destas instituições acompanhadas por centenas de voluntários disponíveis na ajuda à causa. Esta realidade causa receios no dia de amanhã de certeza pior que o de ontem: os portugueses têm pouquíssimo espaço e hipóteses de contrariar a diabólica onda especuladora dos grupos financeiros – urge a unidade na acção de movimentos socias reivindicativos com sindicatos e organizações políticas de esquerda na vontade de criar rupturas sociais consequentes para a afirmação de um projecto socialista democrático alternativo que coloque os trabalhadores na primeira linha de combate ao capitalismo.