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Jun 08

PCP recusa censurar Mugabe

 

É verdade o ditador mais desafiante e aguerrido contra as oposições não é condenado pelo PCP. Perseguição, manipulação, assassinatos, corrupção são o pão nosso de cada dia no Zimbaué. A explicação do partido são as ingerências externas.

 

Com as sondagens muito favoráveis, o PCP sente-se forte para mostrar o que verdadeiramente pensa em política internacional, sem rodeios, e ainda bem. A maioria dos seus militantes gostam destes desvios ultra, da pureza m-l contra os ziguezagues do tempo de carvalhas.

publicado por José Manuel Faria às 13:36

10 comentários:
Nem todos os militantes do PCP estão de acordo com as posições em matéria de política internacional.

Eu discordo frontalmente com as psoições relativamente à Coreia do Norte, China, em matérias sociais, laborais e direitos humanos e, esta mais recente, o Zimbabwe.

Agora venham-me cá prender.
João Nuno Sequeira a 28 de Junho de 2008 às 13:57

João Nuno expressa essas posições numa Assembleia Regional, Concelhia ou no Congresso. Espero que não tenhas problemas. Foi assim, na critica às posições internacionais do partido ( 2000) a esses países e contra a defesa de Milosevic ( António Filipe acompanhou a farsa eleitoral) que se deu o início há minha ruptura com o PCP.

José Manuel Faria a 28 de Junho de 2008 às 14:10

Caro JMF,

Se o que o fez sair do PCP foi a posição deste partido em relação à ex-Jugoslávia, volvidos tantos anos, só me resta dizer que a razão estava do lado do PCP.

Cumprimentos
ribeiro a 29 de Junho de 2008 às 12:42

Caro Ribeiro, eu disse que foi a política internacional que deu início.... ,

- Centralismo

- Falta de informação horizontal

- Teses sem alternativas no Congresso,

- Secretário - geral não eleito em congresso, etc.
José Manuel Faria a 29 de Junho de 2008 às 17:31

que amor pelo pc!!
comunista a 29 de Junho de 2008 às 19:27

JMFaria

A quetão é querer ou não entrar em ruptura.

Acontece que, em termos de política nacional, o PCP ainda me merece a confiança para ser seu militante, e considero que é essencial para a vida política nacional.

O que acho é que o PCP já se devia de ter deixado de romantismos internacionalistas, e começado a desvincular-se das políticas que alguns partidos "amigos" têm seguido.

Portanto, acho que a luta pelo PCP tem que ser feita no seu interior , e não entrando em ruptura seja lá com quem for.

Estou no PCP, em consciência, e é dentro do PCP que pugnarei pela sua pelos valores em que acredito.

E agora digam-me lá que tal não é possível, ou que estou errado.
João Nuno Sequeira a 29 de Junho de 2008 às 20:29

João Nuno se te sentes bem no PCP, tubo bem, quem sou eu.

O que te digo é que enquanto pelo menos 30% dos militantes não pensarem como tu. A mudança interna é uma utopia, mais, o PCP para a esmagadora maioria dos militantes está muito bem. As sondagens assim apontam. Os tempos dos 5% com a candidatura de António Abreu já lá vai.

O próximo congresso vai mostrar esse PCP linha obreirista. Aconselhava-te a estares presente como delegado.
José Manuel Faria a 29 de Junho de 2008 às 21:52

caro JMF:
Não vou sequer comentar o tema central do "post" pois é óbvio que ao escrever o que escreveu está a ignorar (intencionalmente ou não, espero que não) o curso da história. Para além dos inúmeros erros cometidos por Mugabe, é mais que evidente que os problemas de Mugabe só começaram após este ter enveredado pelo fim do controle inglês da propriedade e da economia do Zimbabue; é mais que evidente que estas eleições tiveram fortes ingerências externas (dispensáveis) com o intuíto claro de derrubar Mugabe.
Ou pensa que as únicas fraudes praticadas por estes governantes europeus se resumem ao Tratado Lisboa e ao tratamento dado à votação democrática na Irlanda?
Mas, isto obrigaria a um longo, talvez muito longo, esclarecimento sobre factos ocorridos nos últimos anos no Zimbabué, as suas causas e consequências. E isso não caberia em dezenas espaços de comentários como este e talvez para a análise superficial que pretende isto até seja demasiado irrelevante.
Como tal não vou alongar-me mais sobre isto pois já percebi que existem temas sobre os quais se fala apenas para seguir a onda geral e a opinião dominante. E sendo assim... pois que siga a dança.

O que me trás a este comentário é a referência ao apoio a Milosevic e ao facto de este ter sido uma das causas da sua saída do PCP. Fica-lhe mal trazer à colação essa causa. Porquê?
Porque o futuro deu razão ao PCP. O conflito da Jugoslávia foi manipulado e provocado por ingerências externas. Milosevic e a Sérvia foram apenas os alvos escolhidos para o processo criminoso e maquiavélico de desmantelamento da Jugoslávia. Ou andava e ainda anda muito distraído ou já devia ter reconhecido que se enganou nas análises.
Convido-o a ler alguns "posts" publicados em vermelho vivo sobre o assunto. Talvez estes permitam um pouco mais de reflexão.

Cumprimentos
vermelho vivo a 30 de Junho de 2008 às 02:16

Adenda:
"A maioria dos seus militantes gostam destes desvios ultra...
Os militantes comunistas não gostam destes desvios ultras. Os militantes Comunistas não estão é disponíveis para comer tudo aquilo que lhe dão, que é uma coisa bem diferente. Pensam pela sua cabeça. Eu sei que é bem mais fácil seguir a opinião dominante, dar uma imagem de saudáveis democratas, informados... Mas para isso é necessário muitas vezes deitar ao caixote do lixo a verdadeira história e a coerência. Os comunistas julgam as consequências em função das causas, outros há que apenas julgam as consequências e mandam às urtigas as causas.
Permita-me que lhe diga que, tenho orgulho no facto de não sermos uns simples seguidistas.
Somos coerentes, sabemos o que é ser de esquerda e não renegamos o nosso pensamento. Nesse pensamento temos um modelo de sociedade, um programa político, económico e cultural para um Portugal democrático.
Este Partido é Comunista e bem Português!
Isto não nos impede de sabermos ler o jogo de xadrês que se trava no tabuleiro mundial.
vermelho vivo a 30 de Junho de 2008 às 02:32

Sempre as pressões externas. Milosevic perdeu as eleições e só aceitou a derrota quando o povo veio para a rua.

Defender Mugabe não lembra ao diabo. E não é que o artista já tomou posse! 48 horas de limpeza democrática.

POlítica internacional: Coreia do Norte, Cuba, Vietname, Angola, China, Zimbaué, Venezuela, Laos... Tudo bona amigos.

Parece que as Farc vão visitar a festa do Avante, outra organização muito recomendável.

Cumprimentos
José Manuel Faria a 30 de Junho de 2008 às 10:55

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