Um cidadão eleitor pode sem apoio partidário ser candidato a um dos 3 órgãos autárquicos.
Tem de encontrar algumas dezenas, centenas ou milhares de eleitores recenceados na área onde concorre que subscreva a sua candidatura. Digamos que há uma pureza democrática no acto e na vontade.
As desvantagens e perigosidades vêem após a eleição. Estes independentes não são confrontados com nenhum núcleo ou organização de discusão aberta sobre o seu trabalho, tornam-se senhores(as) únicos de poder. Podendo cair na prepotência ou no caciquismo mais puro. Alterar os pressupostos programáticos ou seus objectivos declarados. Os subscritores podem ter assinado um cheque em branco.A maior parte na sua inocência.
Se pensarmos na possibilidade de candidaturas independentes às legislativas o problema multiplica-se por mil. Um deputado(s) ser testa de ferro de um lobi ou corporação clandestina e por aí adiante.