Se está dentro de algo tem que aceitar as regras. É como tudo... se quebra as regras arrisca-se a ser penalizado por isso, é assim que espero.
Márcio a 10 de Outubro de 2008 às 14:58
-Vou colocar a questão noutros termos, pessoalmente já defendi a união civil registada notarialmente, sem lhe chamar casamento. Para além da nomenclatura, a questão de ser contratualizada num cartório notarial, e não numa conservatória. Cada um tem a sua posição, eu tenho a minha, mas queria aqui deixar outro nível para reflexão. Alguém que vota no BE , PCP ou CDS já sabe a posição dos seus partidos, assunto encerrado. Mas alguém que vota PSD, o partido está contra, seria legítimo de supor que o grupo parlamentar votaria contra, mas quando alguns deputados se abstêm ou votam favoravelmente, estarão a ir contra o partido, ou a desrespeitar quem os elegeu? No caso do PS, ao que parece, a questão divide a bancada, será assim legítimo supor que um deputado eleito por Évora ou Faro, por exemplo, atire uma moeda ao ar, é isso? O problema está no nosso sistema político, com círculos uninominais as pessoas votam no deputado que preferem, e se perderem conseguem escrutinar a coerência do eleito, por vezes até mudando o sentido do seu voto, por estarem satisfeitas com o seu desempenho. No sistema actual, a lógica é a votação em bloco, mas aí sinceramente, serão mesmo necessários 230?
Caro António, percebo perfeitamente a sua posição.
Considero que os círculos unaniminais apresentam várias desvantagens;
1 - A escolha/nomeação também é partidária.
2 - Estes deputados seriam eleitos por vezes com menos votos que a totalidade daqueles que o não queriam , a existir 2ª volta tornar-se-ia um mal menor.
3 - Distorção da proporcionalidade e consequente eleição de deputados do PS e PSD, os outros partidos desapareceriam.
4 - O programa eleitoral deste deputado não poderia ser muito diferente do partido que o propõe.
5 - Perigo do deputado cacique.
6 - A hipótese de um círculo nacional obrigaria a ter pelo menos 50 deputados.
7 - O deputado de círculo único abrangeria um concelho, distrito, conjunto de concelhos as lutas por esse território não acabariam nunca.
8 - O perigo do deputado de círculo defender somente a sua terra. Como legislaria?
9 - Não temos prática deste sistema. Confusão no eleitorado, principalmente no analfabeto e iletrado 2 a 3 milhões.
Pelo contrário defendo um círculo nacional único com 100 deputados. Nenhum voto se perderia ( obviamente os únicos perdidos seriam dos partidos com menos de 1%). Dificultaria as maiorias absulotas e obrigaria a ceder e negociar coligações a arrogância do poder diminuaria.
É curioso ninguém defender os uninominais para as europeias não me parecem eleições menores.
A homossexualidade é a maior aberração da humanidade!
Entendo mesmo, que deveria ser proibida e reprimida.
Esta é apenas uma opinião de um simples cidadão, que não alinha em hipocrisias nem no politicamente correcto. A minha opinião vale o que vale. Certamente não serei o único a pensar assim!
"maiorias absolutas"," uninominais ", diminuiria".
"a homossexualidade (...) devia ser proibida"
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!
Presumo que a mente brilhante que proferiu frase de tão elevado cariz intelectual (e que, SEM QUALQUER DÚVIDA, possui mais do que um quarto de neurónio) seja um/a louvad@ e merecedor/a de respeito heterossexual. Assim sendo, gostava de saber o que faria caso a heterrossexualidade fosse, usando a palavra majestosa que sua excelência utilizou, "proibida". Iria gostar de pessoas do mesmo século?
E um bocadinho (só um bocadinho, por favor) de juízo, não, camarada?
Que me seja perdoado o fraco léxico, mas está na altura de usar o bom português: SANTA ESTUPIDEZ!
Não será a disciplina de voto antidemocrática e inconstitucional?
Pela posição do Manuel Alegre, nesta e noutras votações, tem todo o meu apoio. Não aceitar imposições se estiver contra elas. Mais uns quantos como ele e se calhar isto não estava mau de todo...
Dizer "amém" e ir atrás da carneirada é fácil de mais.
Distorção da proporcionalidade e consequente eleição de deputados do PS e PSD, os outros partidos desapareceriam.
-Tem a certeza? Paulo Portas em 1995 teve uma excelente votação em Aveiro, as autarquias confirmam que nem sempre os eleitores vão nas escolas do PS e PSD. Acha mesmo que Francisco Louçã, Ana Drago ou Joana Amaral Dias ficariam de fora? Por outro lado, o PS e PSD poderiam dar-se ao luxo de enfiarem 10ª escolhas de fim de lista? É que das autarquias ao parlamento, julgo que seriam principalmente PS e PSD quem terá mais a perder, ainda que a escolha do circulo a concorrer fosse determinante.
No círculo onde concorresse por exemplo Louça, o PSD apresentaria um forte candidato e assim sucessivamente. Num sistema à inglesa teríamos 2 partidos no parlamento.
Portas teve uma boa votação, mas n foi o mais votado, ficaria de fora, caso o circulo fosse distrital.
Talvez a 2 voltas poderíamos ter mais partidos.