A ruptura de Manuel Alegre com o PS dá mais um passo. A confluência de intervenção política e criação de alternativas, (a supostos socialistas do PS estampados nas acções governativas de direita de Sócrates), tem em Alegre um motor imprescindível para esse movimento político de massas que pode levar esta Frente de Esquerda longe, muito longe, quiçá à governação do País, mesmo que seja em minoria.
A união entre o Bloco de Esquerda, Movimento de Alegre, Renovadores Comunistas e Independentes de Esquerda a concretizar-se formaria uma Associação política imparável.
O 10/11 % do BE (sondagens), mais 20% da esquerda socialista, colocaria esta Lista na possibilidade de vencer as legislativas.
A existir esta União de Esquerda a sua inauguração eleitoral deveria iniciar-se nas Europeias de Junho, Miguel Portas a cabeça-de-lista e o nº2 e 3º “entregue” a Alegristas e Independentes.
Na próxima Convenção do BE esta “malta” independente poderia participar explanando as suas ideias sem interferir directamente na proposta Bloquista, obviamente.
É necessário correr por dentro e “arrumar” o PS neoliberal de Sócrates da governação. A esquerda deve experimentar o Poder e exerce-lo com os trabalhadores contra as máfias bancárias.