
A Renovação Comunista no seu Manifesto em Janeiro de 2003, proclamava um outro Comunismo
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1318610
São três as direcções fundamentais de trabalho que a renovação comunista afirma e que se empenhará em concretizar: 1ª-ligar a resistência ao neoliberalismo à política de direita à construção de uma alternativa de esquerda; 2ª-renovar o projecto comunista, o seu pensamento, a sua organização e a sua intervenção; 3ª-assumir a dimensão internacional da luta dos comunistas, quer no espaço social quer político, designadamente a nível europeu. Destas três direcções a RC tem-se empenhado na primeira, e de uma forma que, do meu ponto de vista ultrapassa a visão da alternativa de esquerda para qualquer neocomunista. A insistente procura de colocar o PS nesta rede política, quando se sabe há muito que a sua Direcção não quer pontes com o PCP nem com os parasitas do BE. A RC está a tornar-se no grilo falante dos interesses do PS: É em Lisboa, é nas legislativas e será nas presidenciais com o dirigente máximo Paulo Fidalgo a ir a todos com o seu estilo de líder incontestado e sabedor de tudo o que é bom para a esquerda, roçando a arrogância. As outras duas direcções foram esquecidas. A Renovação Comunista nasceu da vontade de centenas de comunistas do PCP renovarem os estatutos o programa e as práticas desse partido, criou pois, muitas expectativas nos seus activistas e militantes. A RC ao tempo ( 2003/2004) tinha basicamente três soluções: - Criar um novo Partido Comunista; - Integrar-se no BE como corrente política; - Optar por uma associação. Escolheu a última, a primeira dava imenso trabalho, a maioria era composta por intelectuais e estes não se dão a essa maçada de tratar de papeladas. A segunda era redutora. A terceira como se vê, não é nada. A RC são 40 pessoas com 40 dirigentes, mas muito escutada, principalmente para o Largo do Rato. ps: fiz parte da Rc durante 1 ano.